A China registrou reduções no consumo de energia, demanda química de oxigênio (DQO) e emissões de dióxido de enxofre em 2007, disse o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao na sessão anual da Assembléia Popular Nacional (APN).
No ano passado, a China presenciou uma diminuição de 3,27% no consumo de energia por cada unidade do produto interno bruto (PIB) em comparação com 2006, disse Wen em seu relatório durante a 1ª Sessão da 11ª APN.
Nos últimos anos, o país registrou, pela primeira vez, quedas na DQO e emissões de dióxido de enxofre, de 3,14% e 4,66%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
Wen atribuiu as reduções à conservação da energia e esforços para a proteção do meio ambiente nos últimos cinco anos.
"Demos grande prioridade à conservação da energia e proteção ambiental", disse o primeiro-ministro, assinalando que "metas obrigatórias para a conservação da energia e redução de emissões foram escritas no 11º Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Econômico e Social".
Segundo Wen, a China encerrou um grande número de instalações de produção menos desenvolvidas, incluindo pequenas usinas térmicas com uma capacidade total de 21,57 milhões de quilowatts, 11.200 pequenas minas de carvão, instalações menos desenvolvidas de fusão de ferro com uma produção total de 46,59 milhões de toneladas, fábricas de aço menos desenvolvidas com uma produção total de 37,47 milhões de toneladas, assim como fábricas de cimento com uma produção total de 87 milhões de toneladas.
Por outro lado, o país lançou dez principais projetos para conservar a energia e obteve avanços em projetos de dessulfurização nas usinas de carvão, disse Wen.
Além disso, o governo central também deu ajuda financeira a 691 projetos para prevenir e controlar a poluição da água nos vales dos principais rios do país.
A China também persistiu em projetos de conservação ecológica, incluindo a proteção de florestas naturais, controle de tempestades de areia em Beijing e Tianjin, transformação de terras cultiváveis em florestas e recuperação de pastos naturais.
|