O Índice de Preços no Consumidor geral de Dezembro de 2007 registou um aumento de 0,98% em relação a Novembro, atingindo o nível de 118,49, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, habitação e combustíveis, e recreação e cultura, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação a Novembro de 2007, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções recreação e cultura (+3,28%), comunicações (+2,02%) e transportes (+1,52%), como consequência: do acréscimo de preços das excursões turísticas ao exterior durante as festividades do Natal; da redução de benefícios concedidos às chamadas internacionais de longa distância; e do crescimento de preços da gasolina. Além disso, o índice de preços da secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceu 1,01%, devido à subida de preços de carnes frescas de porco e de vaca bem como dos preços das refeições tomadas fora de casa, apesar de se ter verificado um decréscimo nos preços de legumes frescos.
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Por seu turno, o índice da secção vestuário e calçado (-0,10%) diminuiu no mês em análise, graças à redução de preços de calçado para homem e senhora.
O IPC-geral de Dezembro de 2007 subiu 7,12% em relação ao mês homólogo de 2006. No 4° trimestre de 2007, o IPC-geral aumentou 1,62% face ao 3° trimestre do mesmo ano. Quando comparado com o trimestre homológo de 2006, o índice em análise apresentou uma subida de 6,68%.
Os índices do IPC-A e do IPC-B de Dezembro de 2007 foram de 119,84 e 118,12, respectivamente, porém quando comparados com os de Novembro, verificaram-se crescimentos de 0,84% e 0,93%, respectivamente.
O IPC-geral médio de 2007 foi de 114,46, sendo a taxa de inflação anual 5,57%. Os índices das secções habitação e combustíveis, produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e produtos e serviços diversos elevaram-se 9,55%, 8,19% e 3,69%, respectivamente, face ao ano de 2006. Além disso, o IPC-A e o IPC-B em termos médios foram de 115,93 e 114,09, subiram 5,92% e 5,49%, respectivamente, em relação a 2006.
O IPC-geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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