A Bosch-Siemens é uma renomada produtora de eletro-eletrônicos no âmbito global, que ocupa respectivamente o 1º e 3º lugar nos rankings europeu e mundial na área quanto à venda anual. O grupo entrou oficialmente em 1994 no mercado chinês e desde aí, mantém-se em desenvolvimento estável neste. Há pouco tempo, o diretor executivo da região da China do grupo Gerke Roland concedeu em Nanjing, sede da empresa uma entrevista à CRI.
Em 2002, Gerke Roland assumiu o cargo atual. Entre tanto, logo depois de chegar à China, foi apaixonado pelo país. Na qualidade do primeiro diretor-geral de venda da Bosch-Siemens na China, estabeleceu com sucesso em cinco anos a malha de distribuição completa. Segundo ele, quando veio pela primeira vez para a China, eram poucos os modelos de refrigeradores e máquinas de lavar, e todos atrasados. Vendo isso, considerou muito potencial o mercado chinês, e promoveu o lançamento de produtos do seu grupo na China. Roland adiantou que o sucesso do Bosch-Siemens na China é principalmente graças ao aumento de receita do povo chinês.
"Na verdade a expansão dos negócios na China possui um significado plenamente importante. Estamos satisfeitos por ver o aumento consecutivo dos nossos negócios na China ao longo dos anos, por isso acreditamos que acompanhando com o desenvolvimento econômico do país, a Siemens-China obterá chance de expansão ainda maior."
Até agora, Bosch-Simens criou na China três bases de produção e uma companhia de distribuição que fornecem sete mil empregos, e a malha de distribuição já cobre mais de 600 cidades chinesas.
O processo de expansão da Bosch-Siemens na China é um pouco diferente de outras multinacionais. A maioria das empresas estrangeiras escolhem Beijing ou Shanghai como sua sede na China, porém, Bosch-Siemens colocou sua sede em Nanjing. Ao falar sobre isto, Roland afirmou:
"Escolhemos Nanjing pela razão geográfica. É uma cidade importante no centro-leste da China. Além disso, foi capital nacional durante seis dinastias na história da China onde se encontram ricas tradições culturais. O mais importante é que Nanjing é um pólo educacional onde o fornecimento de recursos humanos é suficiente. Também temos que agradecer os governos provincial e municipal pelos apoios concedidos desde 1994, o que constitui um fator indispensável para o nosso sucesso."
O grupo alemão obteve realmente benefícios dos ricos recursos humanos de Nanjing. Segundo Roland, o grupo elaborou um programa completo para a formação dos empregados, e seleciona os melhores estudantes graduados das universidades e escolas locais:
"Mantemos cooperações com diversas faculdades, tais como a Universidade Sudeste da China, à qual fornecemos oportunidades de estágio e empregos. Todos os empregados podem participar de formações intensivas realizadas na Alemanha, sede da empresa. Além disso, também temos projetos de cooperação com escolas profissionalizantes para formar operários técnicos. Os estudantes formados nas escolas podem trabalhar diretamente na nossa fábrica. Caso o empregado tenha a potência de trabalhar fora da China, será enviado para nossas filiais nos EUA ou em outros países."

Do ponto de vista de Roland, a formação do equipe de trabalho é fundamental para o desenvolvimento da empresa. A Bosch-Siemens presta muita atenção à cooperação entre os colegas. Zhang Lin é uma menina que ingressou em 2007 na empresa. Sendo uma novata, ela disse que gosta do ambiente de trabalho:
"Acho muito bom o nosso time de trabalho, pois cada um tem seu posto e metas de evolução. O chefe e todos os colegas são dispostos de prestar ajudas."
Atualmente as marcas de Bosch e Siemens já obtiveram o reconhecimento dos consumidores. Para prestar melhores serviços pós-venda, o grupo guarda informações detalhadas de todos os clientes. Aproveitando o banco de dados da empresa, conseguimos contato com Shen Kuang, que comprou há muitos anos uma máquina de lavar. Ao falar sobre a máquina, ele disse:
"Usei a máquina de lavar a uma década. Trabalha muito bem. Tenho muitas coisas para lavar, como cobertores de gama, ténis, etc. Ponho tudo isto na máquina, e saem muito limpos."
Considerando tecnologias sofisticadas, a confiança dos clientes e a potência do mercado chinês, Roland crê que o grupo terá um futuro mais brilhante na China:
"Continuaremos fornecer aos consumidores tecnologias sofisticadas e soluções completas. No segundo lugar, vamos persistir na política de desenvolvimento de longo prazo na China. Já instalamos, através de um convénio com o governo chinês, três fábricas. Por fim, temos bons parceiros e distribuidores, com quem mantemos cooperações ganha-ganha."
|