O território insular chinês de Hong Kong manteve, pelo décimo-quarto ano consecutivo, o título de economia mais liberal do mundo, reconhecimento dado pela Heritage Foundation e divulgado pelo governo dessa Região Administrativa Especial.

De acordo com a pesquisa da fundação, intitulada Índice de Libertade Econômica 2008, Hong Kong obteve uma excelente avaliação em todos os quesitos que permitem identificar um alto grau de liberdade econômica.

Entre os dez pontos avaliados, a ilha ficou em primeiro lugar em liberdade de comércio, de investimento, de finanças e de direitos de propriedade. Hong Kong também figura entre as dez melhores economias para outros quatro setores: tamanho da máquina administrativa e liberdades fiscal, monetária e de trabalho.

O relatório apontou que os impostos de renda e corporativo são cobrados em níveis razoáveis e a taxação é relativamente pequena em relação a proporção do produto interno bruto (PIB).

O levantamento também apontou que a regulamentação comercial de Hong Kong é simples, as ofertas de emprego muito flexíveis e o investimento no território foi estimulado enormemente pela restrição zero a entrada de capitais estrangeiros.

A fundação também elogiou Hong Kong como um dos centros financeiros mais importantes no mundo, com seu regras claras para o funcionamento de serviços bancários e financeiros, que não enfrentam intervenção governamental e são bastante transparentes. A pesquisa constatou que os direitos de propriedade são resguardados por um poder judiciário independente e praticamente sem corrupção.

A pesquisa classificou a liberdade econômica em 157 economias pelo mundo e verificou: liberdade empresarial, liberdade comercial, liberdade fiscal, máquina administrativa, liberdade monetária, liberdade de investimento, liberdade financeira, direitos de propriedade, esforço anti-corrupção e oferta de emprego.

Cingapura e Irlanda ficaram com a segunda e terceira posições, respectivamente.