Park Shin Ho trabalhou no nordeste da China há mais de sete anos. De 1999 a 2002, trabalhou como um membro da SK Energia em Shenyang. Em 2005, Sk Networks estabeleceu companhia de investimento na China quando Park assumiu sua liderança.
A empresa SK dedica-se nas áreas de energia, telecomunicações e logísticas, e ocupa em 2007 o 98º no ranking das 500 maiores empresas do mundo. Falando sobre a impressão geral em relação à China, Park Shin Ho disse:
"O que me impressionou mais é a rapidez do desenvolvimento da China. Oito anos atrás, Shenyang, Changchun entre outras cidades estavam gravemente poluídas. Mas posteriormente tanto os governos locais como central ficaram muito atentos à proteção ambiental. Por isso, o meio ambiente destas cidades melhorou muito e agora atingiu um nível satisfatório."
Segundo Park, apesar de abrir há muitos anos os negócios com a China e desempenhar papel muito positivo no estabelecimento das relações diplomáticas China-Coreia do Sul, começou seus investimentos na China só quando SK Networks estabeleceu a SK-China Investimento. Ele afirmou:
"Em 2005, a economia chinesa manteve rápida expansão. Naquela altura, diversas empresas multinacionais instalaram-se em Beijing, Shanghai, Guangzhou entre outras regiões economicamente desenvolvidas, não deixando muito espaço para nos. Em 2003, sob promoção do primeiro-ministro do país Wen Jiabao, o governo chinês apresentou políticas de revitalizar antiga base industrial do nordeste. Aí prevemos com bons olhos o investimento no nordeste, onde não existe muita concorrência com outras empresas estrangeiras."
Graças à boa fama da empresa, SK-China venceu concursos para ser empreiteiro de dois projetos públicos de grande envergadura de Shenyang, um é atualização dos motores de ônibus do município. Através do projeto, os ônibus de Shenyang deixará de consumir gasolina ou diesel, e serão dirigidos a Gás Liquefeito de Petróleo. O outro é ampliação da estação rodoviário de Shenyang.
Além de investir em Shenyang, SK está vendo com bons olhos o desenvolvimento da cidade de Dandong que faz fronteira com a península coreana. Park Shin Ho adiantou:
"Dandong é um ponto de abertura estratégico de Liaoning. De ponto de vista de um investidor estrangeiro, considero que apesar de que Dalian possua atualmente vantagens em envergadura e tendência de desenvolvimento económicos, Dandong conta com localização geográfica mais ideal, especialmente em comunicação terrestre com a península coreana. Vendo tudo isto, assinamos dois anos atrás com o governo municipal de Dandong documentos de intenção sobre quatro projetos."
Park Shin Ho faz neste ano 52 anos, e está na beira de aposentadoria, quanto ao futuro da SK-China, ele disse:
"Não sei para quando vou trabalhar no Grupo SK. Mas basta eu trabalho aqui, vou expandir negócios na China. Vou deixar uma boa base para o SK-China de Investimento. Isso é meu maior desejo."
Segundo Park, como faz pouco tempo que a matriz investiu na China, a estrutura da SK-China ainda não está muito completa. Frente a situação, Park trata como uma das principais tarefas a formação de talentos. Ele crê que daqui a uma ou duas décadas, o Grupo SK possuirá na China um time de trabalho muito competente. Até lá, os empregados chineses se tornarão altos funcionários nas filiais da Índia, Tailândia entre outros países do sudeste da Ásia. Ele ainda deseja que daqui a 15 anos, algum chinês poderá assumir o cargo atual dele:
"27 anos atrás, quando ingressei ao Grupo SK, mantinha a ideia de que o desenvolvimento pessoal é diretamente ligado com a empresa. Hoje, espero que os empregados chineses também possam considerar o futuro conjunto da empresa e pessoal. Para ambas as partes, só quando chegar a este consenso, encontrarão oportunidade de se fortalecer."
Park salientou que nos últimos dois anos, atribuído ao apoio do governo chinês, os projetos da SK andam estavelmente. Ele nutre boa confiança sobre as relações bilaterais entre os dois países:
"Tanto de ponto de vista histórica, cultural ou geográfica, a China e a Coreia do Sul são apertadamente ligados. Por isso, o futuro das relações bilaterais avançará nesta direção."
|