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Empresário japonês quer aposentar-se na China
2008-01-04 14:33:08    cri

Caro ouvinte, no programa de hoje vamos ouvir a entrevista com Sekiya Fumitada falando sobre a vida em Beijing. Fumitada é vice-gerente-geral da SMC-China, uma empresa de capital japonês que atua na fabricação e venda de componentes pneumáticos.

Para abrir a entrevista, Fumitada resumiu a vida em Beijing com a palavra "rapidez":

"Beijing passou por um desenvolvimento acelerado nos últimos cinco ou seis anos, tanto no padrão de vida, como no nível social. As mudanças rápidas me interessam, porque todas as vezes que venho à China, descubro coisas novas."

A companhia SMC abriu em 1994 sua filial na China. Dois anos mais tarde, Fumitada foi enviado à China pela matriz. Graças à dedicação dele e dos funcionários, a SMC-China já se tornou a maior base de fabricação e exportação da empresa japonesa no exterior. Além disso, a SMC-China recebeu diversos prêmios do governo municipal de Beijing. Na posição de vice-gerente-geral, Fumitada revelou que, no início, a diretoria da matriz tinha dúvidas sobre o investimento em Beijing. Mas o bom desenvolvimento da empresa revelou que a decisão foi acertada:

"No início queríamos apenas abrir uma fábrica na China. Mas, hoje em dia, a SMC-China é uma importante sede de produção. Os produtos fabricados na China são fornecidos para o Japão e outras empresas estrangeiras."

Até agora, a SMC-China já construiu nos arredores de Beijing duas fábricas e adquiriu o terreno para a construção de uma terceira. Fumitada afirmou que a SMC escolheu Beijing como destino de investimento por causa de seu ambiente propício:

"Antes de tudo, as empresas estrangeiras gozam políticas preferenciais para a concessão de terrenos. Além disso, o governo chinês adota um processo simplificado de solicitação de autorização para construção da fábrica, e de importação-exportação."

Atualmente diversas empresas multinacionais concentram-se no parque de desenvolvimento tecnológico e econômico de Beijing. Até fins de Setembro passado, mais de 2.200 empresas instalaram-se no parque, absorvendo um investimento total de US$ 16 bilhões. Segundo Fumitada, ainda há muitas empresas estrangeiras querendo investir na cidade, porém a barreira para seu acesso está cada dia mais alta, o que refletea mudança de políticas da China para com o capital estrangeiro, aliás, o país prestigia agora o capital estrangeiro que possa estimular a modernização da indústria chinesa. Sobre isto, o vice-diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma de Beijing Wang Haiping salientou que introduzir tecnologias de ponta, estimular o desenvolvimento das empresas chinesas e elevar capacidade de inovação autônoma e de administração constituem as política industriais atuais e futuras do município. Para explicar este pensamento, ele faz uma comparação com o futebol:

"Se jogar futebol sozinho, sua técnica não vai evoluir muito. Mas se jogar com times fortes, vai elevar seu nível. Considerando o ambiente de investimento e os serviços, Beijing já se tornou o destino favorito dos investidores externos, especialmente os de Hong Kong, Macau e Taiwan. Frente a esta situação, nos últimos anos, introduzimos projetos que contam com tecnologias, alto valor de investimento, baixo consumo de recursos naturais e baixa emissão de poluentes, além dos que atendem ao desenvolvimento do setor de serviços da Capital."

 

Na qualidade de administrador de empresa estrangeira, Fumitada aprecia as metas estabelecidas pelo governo chinês, de construir uma sociedade de poupança de energia e de proteção ambiental, ele considera que isso também corresponde aos interesses da empresa:

"O Conceito do Desenvolvimento Científico aludiu a questões ambientais. Estas se impõem tanto para a China como para o mundo. Instalamos uma fábrica na China e, conseqüentemente, causamos um impacto ambiental. Por isso pretendemos ajudar o país a melhorar o ambiente na produção e na vida cotidiana. Além disso, estamos ampliando a produção de produtos de poupança de energia."

Neste ano, Beijing vai sediar os jogos olímpicos ao mesmo tempo em que Fumitada completa 60 anos e se aposenta conforme as leis do Japão. Ele considera que as olimpíadas trarão estímulos para o desenvolvimento chinês em diversos aspectos:

"Quando eu estudava na escola secundária, Tóquio sediou os jogos olímpicos. Naquela altura, a situação econômica do país não estava boa, mas obteve rápida expansão após o evento. Por isso, acho que a realização dos jogos olímpicos 2008 em Beijing trará novas mudanças para a cidade, por exemplo, agora estão sendo construídas diversas linhas de metrô."

Durante mais de uma década de vida na China, Fumitada faz muitos amigos neste país. Ele disse que ele encontra na China novidades nos trabalhos e na vida do dia-a-dia. Ele quer passar suas experiências para os chineses na nova geração:

"Trabalhei mais de 37 anos no Japão quando acumulei experiências e conhecimentos. No futuro, desejo passar estas experiências para os jovens chineses para ajudar seu amadurecimento."

Por fim, Fumitada adiantou que, como é muito interessado na cultura e na tradição chinesas, depois de se aposentar, vai visitar as Grutas de Mogao entre outros locais históricos.

 
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