Até o final de novembro, a China eliminou 29,4 milhões de toneladas de capacidade obsoleta de fundição de ferro e 15,21 milhões de toneladas de aço do mesmo tipo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).
O Conselho de Estado, o gabinete chinês, organizou uma teleconferência sobre a economia de energia em abril. Depois disso, a CNDR assinou contratos obrigatórios para diminuir a capacidade obsoleta de fundição de ferro e aço em dez províncias, onde se concentravam as instalações de produção do país. A medida envolveu 344 empresas produtoras do material.
A CNDR, o principal órgão de planejamento econômico do país, assinou outros contratos obrigatórios com 18 províncias, regiões autônomas e municipalidades, na quinta-feira, para eliminar 49,31 milhões de toneladas de capacidade obsoleta de fundição de ferro e aço. Isso envolverá 573 empresas, entre eles a Baosteel, a maior produtora destes materiais do país.

A China decidiu reduzir o consumo de energia por unidade do produto interno bruto (PIB) em 20% até 2010 e transformar o país em uma sociedade eficiente no consumo de energia e ambientalmente amigável.
No entanto, o consumo de energia per unidade do PIB caiu somente 1,23% no ano passado, menos de um terço da meta anual média de 4%.
A CNDR lançou o "Plano de Ação de Eficiência Energética de Um Mil Principais Empresas" em setembro. O plano pediu às mil maiores empresas nacionais nos setores de produção de ferro, aço e petroquímicos, além de outros setores, que cumpram a meta de eficiência de energia e economizem 100 milhões de toneladas até 2010.
Por outro lado, o consumo de água para cada 10 mil yuans (cerca de US$ 1.368) de valor agregado da produção industrial caiu 8,9% para 154 metros cúbicos em 2006, em comparação com o ano anterior, revelou a CNDR.
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