O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, classificou no dia 13,o recém encerrado Diálogo Econômico Estratégico China-Estados Unidos como "frutífero".
Wen fez as declarações durante o encontro com o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson.
Wen atribuiu o sucesso do diálogo a duas razões. A primeira é o consenso sobre a segurança de produtos, que é a principal preocupação dos dois povos; e a segunda é que as duas nações conseguiram acordo de cooperação bilateral em energia, proteção ambiental e outras áreas, que correspondem aos interesses fundamentais de longo prazo dos dois povos.
"Isso demostra que nosso diálogo estratégico é frutífero", disse Wen.
No mesmo dia, Paulson descreveu o diálogo China-EUA como "instrutivo e construtivo".
Durante o diálogo, a China e os EUA concordaram em conduzir a cooperação extensiva no período de dez anos ao foco de inovação tecnológica, adoção de tecnologia limpa e recursos naturais sustentáveis.
As duas partes concordaram que o quarto DEE acontecerá em Washington, em junho de 2008.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, destacou no dia 12 a interdependência econômica entre seu país e a China, e advertiu sobre um crescente sentimento protecionista.
No discurso que fez durante a cerimônia de abertura do III Diálogo Econômico Estratégico China-EUA em Beijing, Paulson indicou que são muito poucos os casos, desde o comércio e a segurança dos produtos até a mudança climática, em que os dois países não encontram seus interesses econômicos.
As relações EUA-China são essenciais para os interesses dos dois países e para a manutenção de um sistema global estável, seguro e próspero, acrescentou.
Ao comentar a declaração da vice-primeira-ministra chinesa, Wu Yi, de se opôr à politização dos assuntos comerciais, Paulson assegurou que nenhum dos dois países pode lograr uma maior prosperidade através do protecionismo."Temos de resistir as tentativas de reduzir a transparência e o aumento dos obstáculos reguladores que buscam proteger as indústrias nacionais", disse Paulson.
Aplicar ações a curto prazo e baseadas em interesses políticos quase impedirá certamente a prosperidade a longo prazo e a capacidade de tratar dos assuntos estratégicos a longo prazo, indicou Paulson.
O secretário expressou que a administração Bush também se opõe consistentemente às leis protecionistas direcionadas à China. "Uma economia aberta ao investimento e comércio exterior e que dá boas-vindas a competência sempre foi o principal interesse de nossa nação", disse Paulson.
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