O Índice de Preços no Consumidor geral de Novembro de 2007 registou um aumento de 0,74% em relação a Outubro, atingindo o nível de 117,34, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções habitação e combustíveis, produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, e transportes.
Em relação a Outubro de 2007, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções transportes (+1,99%), vestuário e calçado (+1,88%), e habitação e combustíveis (+1,40%), como consequência da subida de preços: da gasolina; dos vestuários de Outono/Inverno recentemente colocado à venda; das rendas de habitação e do gás de petróleo liquefeito. Além disso, o índice de preços da secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou 0,62%, devido à subida de preços de peixe fresco ou vivo e das refeições fora de casa, apesar de se ter verificado um contínuo decréscimo nos preços de legumes frescos.
Por seu turno, o índice da secção comunicações (-1,99%) foi o único que diminuiu no mês em análise, graças ao crescimento de benefícios concedidos às chamadas internacionais.
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O IPC-geral de Novembro de 2007 subiu 6,73% em relação ao mês homólogo de 2006. De Janeiro a Novembro do corrente ano, o IPC-geral aumentou 5,43%, face ao período homólogo de 2006. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registou um acréscimo de 5,36%.
Os índices do IPC-A e do IPC-B de Novembro de 2007 foram de 118,84 e 117,03, respectivamente, porém quando comparados com os de Outubro, estes cresceram 0,66% e 0,76%, respectivamente.
O IPC-geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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