A China e a União Européia (UE) estabelecerão um diálogo econômico e comercial de alto nível no final de março, quando irão tratar de assuntos como o desequilíbrio comercial e o status de economia de mercado da China.
O diálogo será em nível de vice-primeiro-ministro e as discussões serão sobre estratégias em comércio, investimentos e cooperação econômica UE-China e também para coordenar projetos e estudos bilateraise desenvolver projetos nos setores primários, revela uma Declaração Conjunta da 10ª Cúpula China-UE.
O diálogo será sobre assuntos relacionados com o desequilíbrio comercial , incluindo um acesso efetivo ao mercado, direitos de propriedade intelectual, meio ambiente, tecnologia de ponta e energia, entre outros.
De acordo com a declaração, o ministro do Comércio da China e o comissário do comércio da UE vão se reunir, quando necessário, para preparar este mecanismo e a sua agenda.
As duas partes concordaram que é necessário esforços concentrados para "adotar medidas amplas, intensificar o ajuste estrutural e evitar o movimento drástico dos tipos de câmbio", a fim de "fazer sua devida contribuição ao ajuste ordenado dos desequilíbrios globais".
A União Européia (UE), em declaração conjunta após o 10ª Encontro China-UE, reiterou o compromisso com a política de Uma Só China e disse que não aprova a proposta de referendo para a inclusão de Taiwan na ONU.
A UE reiterou sua preocupação pelos planos do referendo sobre a entrada na ONU de Taiwan. De acordo com a declaração, Taiwan não poderia chegar a uma mudança unilateral do status entre as partes do Estreito de Taiwan.
Neste contexto, a UE expressou preocupação pelas intenções das autoridades taiwanesas sobre o futuro da ilha, menciona a declaração.
A UE também expressou no documento, sua esperança de conseguir uma solução pacífica para a questão de Taiwan, através de um diálogo construtivo.
As duas partes concordam que o diálogo político e as consultas em todos os níveis devem ser estimuladas, além de manter consultas sobre importantes assuntos internacionais e regionais, ampliando a confiança política mútua e a base estratégica comum, indicou o documento.
As duas partes ainda concordaram em que vão cooperar estreitamente para garantir o sucesso dos Jogos Olímpicos de 2008.
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