A recém-concluída conferência econômica da China identificou cinco grandes problemas na economia nacional, em uma tentativa para dirigir melhor o crescimento econômico do país no ano que vem.

A Conferência de Trabalho Econômico, que se realizou entre os dias 3 e 5 do corrente mês, referiu-se às preocupações principais das autoridades chinesas: riscos de superaquecimento, pressão inflacionária, setor agrícola débil, conservação estrita da energia e tarefas de redução de emissões e problemas importantes sobre bem-estar do público. Foi dito durante a conferência se dar grande atenção a estes problemas e procurar resolvê-los de uma forma oportuna.

Será de grande importância guiar apropriadamente a economia nacional em 2008, o primeiro ano em que a China realizará as políticas estabelecidas no 17º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), durante o qual se selecionou a nova coletividade dirigente do Partido.

A China realizará os Jogos Olímpicos em agosto de 2008, para os quais o governo fará grandes esforços na preparação para garantir o sucesso do evento.

Na reunião também foram traçadas as políticas a serem adotadas para garantir que alguns problemas possam ser resolvidos apropriadamente, tais como a prevenção do superaquecimento econômico e evitar que se passe de aumentos de preços estruturais à inflação evidente.

Segundo a mesma reunião, a China promoverá o estabelecimento de zonas de livre comércio com outros países e intensificará a cooperação econômica multilateral no próximo ano.

Em 2008, o país iniciará um novo período na campanha de abertura, aperfeiçoando a estrutura dos setores e melhorando o ambiente para os investidores estrangeiros.

A China tratará de desenvolver novas vantagens e se integrará à cooperação e competência econômicas internacionais em meio ao curso de globalização, concluíram os participantes da conferência.

Na reunião se salientou que os departamentos correspondentes devem intensificar a transformação das formas de avançar o comércio exterior, melhorar a estrutura dos produtos exportados, defender o princípio da qualidade e elevar a capacidade para enfrentar as flutuações nos mercados internacionais. Além disso, devem se criar formas novas de utilizar o investimento externo e de fazer um melhor uso do dinheiro.

"O trabalho doméstico e a campanha de abertura serão planejadas de forma coordenada, para que a economia do país possa enfrentar os desafios por muitos canais", indicou a conferência.