A China criou mais de 10 milhões de empregos urbanos nos primeiros dez meses deste ano, atingindo a meta anual antes do esperado, disse o vice-ministro Zhang Xiaojian, do Ministério do Trabalho e Previdência social.
"A situação do emprego na China foi estável neste ano, e nos primeiros dez meses a taxa chegou a 113% para a meta de 9 milhões de empregos, estabelecida para todo o ano", disse o vice-ministro Zhang em uma recente conferência nacional de emprego.
O índice de desemprego urbano do país foi de 4% no fim de setembro, menor do que 4,1% registrado no fim do ano passado, comentou Zhang, acrescentando que 95,7% das antigas famílias de "emprego zero" agora têm pelo menos um de seus membros com emprego.
O governo chinês está sob uma forte pressão para criar novos empregos diante dos 10 milhões de candidatos a uma vaga de trabalho que chegam às áreas urbanas do país, anualmente.
Com o ingresso de mais universitários graduados no mercado de trabalho a cada ano, a questão de emprego ganha "mais relevância", disse Zhang exortando aos departamentos correspondentes a ajudar os graduados desempregados registrados a encontrar logo emprego.
Mais de 100 milhões de "jovens trabalhadores migrantes" nascidos depois de 1980 emigraram às cidades, assinalou Zhang, ressaltando que sua perspectiva de emprego é "difícil". "A globalização incrementará o risco do desemprego", finalizou.
As estatísticas mostram que um total de 11,84 milhões de residentes urbanos chineses encontraram trabalho no ano passado, sendo a primeira vez que a China registra uma quantidade de residentes urbanos empregados superior a 10 milhões em um ano.
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