A 4ª Exposição Internacional sobre a Redução do Consumo de Energia e Proteção Ambiental de Beijing, encerrada recentemente, atraiu mais de 50 mil visitantes, abrangendo os setores de materiais de construção, refrigeração, transporte mecânico e eletrodomésticos. Quais serão os benefícios dos novos produtos e novas tecnologias para a redução do consumo de energia?
Além do aproveitamento de fontes alternativas como a energia solar, eólica, térmica e do metano, o país está pesquisando algumas novas energias.
Os consumidores que visitaram o evento consideraram que os novos produtos são muito mais caros. A aquisição para uso familiar ou individual é impraticável, disseram muitos. Para outros, seria melhor introduzi-los num bairro residencial. Todos, entretanto, concordam que os novos produtos podem reduzir o consumo de energia.
Por outro lado, os produtos podem não atender aos padrões de qualidade para os consumidores, ao mesmo tempo em que eles desconhecem seus principais fundamentos. A decisão dobre as eventuais compras recaí, então, sobre o marketing dos produtos.
A alta engenheira executiva da Associação de Redução de Consumo de Energia da China, Jiang Yun, explicou que a entidade abrange diversos setores. Para ela, isso traz várias dificuldades para a supervisão dos produtos. Além disso, os consumidores não possuem conhecimentos técnicos e de proteção ambiental. É fácil encontrar produtos de baixa qualidade no mercado, gerando grande desconfiança entre os consumidores.
O presidente da Companhia Limitada Shenghuo, Zhao Fei, afirmou à imprensa que os novos produtos exigem grandes investimentos em pesquisa. Por isso, as empresas elevam os seus preços para recuperarem rapidamente os seus custos. Com a ampliação da produção e o aumento das vendas, os preços caem rapidamente.
Como promover a redução do consumo de energia no cotidiano das pessoas? Jiang Yun considera que este é um longo processo, necessitando de esforços comuns de toda a sociedade. Em primeiro lugar, é necessária a coordenação de departamentos concernentes.
Em segundo lugar, a fim de evitar o circulo vicioso causado pela compra de produtos de má qualidade, os órgãos de fiscalização devem evitar possíveis prejuízos aos consumidores.
Em terceiro lugar, as campanhas educativas devem chegar aos consumidores, fazendo com que eles aceitem a necessidade de reduzirem o consumo de energia e de elevarem sua capacidade de distinção dos produtos de boa e má qualidade.
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