O membro da Comissão da Elaboração da Lei Básica de Hong Kong, Huang Baoxin, afirmou recentemente à imprensa continental que os fatos demonstraram que Hong Kong obteve notáveis avanços em diversos setores econômicos, enquanto solidificou seu status de centro financeiro asiático desde que retornou à soberania da China, há dez anos..
Como chefe do grupo econômico de Hong Kong da Comissão da Elaboração da Lei Básica, Huang Baoxin, foi recebido várias vezes por Deng Xiaoping. Aos 84 anos, Huang Baoxin lembra perfeitamente das reflexões de Deng Xiaoping naquele período e de sua confiança no princípio de "Um País, Dois sistemas", implantado após o retorno de Hong Kong à China.
Quando era estudante, recorda Huang, o país estava muito fragilizado. "A China ocupa um importante lugar no cenário internacional atualmente", diz ele, ao acrescentar que Hong Kong obteve visíveis progressos nos setores econômico, político e legislativo, enquanto consolidou-se como um centro financeiro asiático desde 1997. "Sinto-me muito feliz", revelou Huang à imprensa nacional.
Segundo ele, após o retorno da região, o governo central vem implementando a Lei Básica, o alto grau de autonomia e a administração de Hong Kong por hongkongneses, além de elevar o apoio à região.
De fato. O governo central vem oferecendo seu firme apoio para manter Hong Kong longe de dificuldades. Por exemplo, em 2003, o governo central autorizou a entrada de produtos da região na área continental através de um acordo econômico (CEPA).
Dados recentemente divulgados revelam que a economia de Hong Kong vive o auge destes últimos 20 anos.
Hong Kong conta com condições muito favoráveis, tais como o sistema propício à proteção da propriedade intelectual, ambiente favorável para a atração de investimentos e amplo contato internacional, além de serviços de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia.
Huang afirmou que desde o regresso à pátria há dez anos, a região já descobriu um caminho correto de desenvolvimento segundo o princípio de "Um País, Dois Sistemas". Os intercâmbios e cooperações entre Hong Kong e a área continental chinesa são cada vez mais intensos nos setores de economia, turismo e cultura. As pesquisas revelam também que cresce entre os residentes de Hong Kong o reconhecimento da Pátria.
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