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Recursos humanos constituem novo desafio para Hong Kong
2007-07-05 10:26:16    cri

Hong Kong, que tinha orgulho em seu fluxo livre de recursos humanos, enfrenta atualmente uma escassez grave de profissionais qualificados.

A carência de recursos humanos resulta em que alguns comerciantes começaram a considerar com seriedade a possibilidade de mudar escritórios para outros países asiáticos.

A língua constitui uma barreira considerável para muitos desempregados do SAR. Neste sentido, depois de dez anos de regresso de Hong Kong para a República Popular da China, aproximadamente metade dos residentes de Hong Kong ainda não falam Putonghua (mandarim). O nível de proficiência de Inglês de profissionais de Hong Kong também está baixando.

Antes de 1997, havia poucas oportunidades para chineses da parte continental a trabalhar em Hong Kong. O professor Li Ning foi empregado pela Universidade de Ciência e Tecnologia em 1993. Ele afirmou, " Quando cheguei pela primeira vez à região, fui surpreendido pelo ambiente bonito desta universidade, especialmente sua paisagem do mar."

Importância da educação avançada

O rápido desenvolvimento da economia de inteligência de Hong Kong é uma das razões principais de sua falta de recursos humanos. O outro é o declínio na qualidade de seus graduados. A taxa do recrutamento de graduados da universidade de Hong Kong por um banco britânico caiu de 50 a 10%, o que é causado pelo baixo nível da proficiência inglesa dos candidatos.

A Universidade Baptista de Hong Kong foi no passado uma escola cristã da formação vocacional e foi promovida a ser uma universidade em 1994. Esta universidade, relativamente nova em Hong Kong, obteve alguns êxitos inovadores. A universidade também foi a primeira que estabeleceu uma escola de comunicações e uma escola da medicina chinesa, além de cursos sobre estudos da China e estudos da Europa. A Universidade Baptista de Hong Kong foi a primeira que se cooperou com a parte continental em operar uma universidade em Hong Kong.

"Estimulamos ideias e conceitos novos sobre educação superior em Hong Kong, para que possa manter o ritmo com as procuras de seu desenvolvimento económico e social", disse Ng Ching-Fai, de 68 anos, presidente da Universidade de Baptista de Hong Kong, também educator de mais de 30 anos. Ele recebeu um prêmio pela sua contribuição excelente para o desenvolvimento educacional na região.

A universidade abriu um curso de Estudos Europeu, a fim de alargar pontos de vista dos estudantes. Ng Ching-Fai explicou: "Sendo residentes de Hong Kong, nossa história nos fazem conhecer bem a sociedade e a literatura britânicas, mas ainda nos faltamos o conhecimento e instalações de pesquisa em relação ao continente europeu."

A Universidade Baptista de Hong Kong também conhecida pela sua oficina do Prémio Pulitzer. A escola convida vencedores do Prémio Pulitzer a participar nos cursos de jornalismo de sua escola de comunicação, tudo isso cria um ambiente de ensino original, em que os estudantes recebem a orientação dos melhores acadêmicos e journalistas do mundo.

O presidente, Ng Ching-Fai, presta uma grande importância à pesquisa e manutenção da cultura tradicional chinesa. "Somos uma das primeiras universidades em Hong Kong que abriram cursos em Estudos da China," indicou, "e cooperámos com faculdades e universidade na parte continental desde 1989. Nossos estudantes de segundo ano e terceiro ano de universidade podem assistir à aulas na Universidade de Tsinghua por períodos."

A China desempenha um papel cada vez mais importante na economia mundial. É crucial para estudantes de Hong Kong melhorar seu nível do putonghua se quiserem melhores oportunidades de trabalho.

Atrair mais estudantes excelentes

Nos últimos anos, os países asiáticos tais como o Japão e a Singapura abriram mais suas escolas aos estudantes estrangeiros, com a finalidade de atrair mais talentos para aumentar suas reservas de recursos humanos. Hong Kong também está nesta tendência. As universidades de Hong Kong começaram a dar mais espaço ao registro em 2005. Desde então, a percentagem de estudantes estrangeiros em universidades públicas aumentou de 2 a 10%. As universidades privadas são permitidas receber 10% de estudantes estrangeiros. As bolsas de estudos são concedidas aos melhores estudantes, enquanto são estimuladas doações para o fundo de apoio financeiro para estudantes estrangeiros. Além disso, os estudantes ultramarinos podem fazer trabalho de part-time, que ajuda a relaxar a pressão econômica da vida em Hong Kong e crescer a experiência social. Os dormitórios são fornecidos para os estudantes estrangeiros que os precisam.

"Os metropolitanos internacionais devem ter uma visão larga", destacou David Eldon, ex-presidente da Câmara Geral do Comércio de Hong Kong, "por isso, os intercâmbios entre Hong Kong e estudantes ultramarinos são de benefício mútuo, porque podem tornar Hong Kong em um metrópole internacional real."

Hong Kong também registrou mais estudantes da parte continental da China. Mais de 30,000 estudantes do continente chinês se aplicaram para cursos de 2006/2007 em Hong Kong --- um aumento dobro em relação ao ano acadêmico 2005/2006.

Liu Sili, da província de Jiangsu da China, é atualmente um estudante de segundo ano da Universidade da Ciência e da Tecnologia de Hong Kong. Ela tinha recebida pela Universidade de Estudo Estrangeiro de Beijing, mas decidiu finalmente ir a Hong Kong. Porquê? "De fato, não gosto de aprender línguas, prefiro mais a biologia. A Universidade da Ciência e Tecnologia de Hong Kong me forneceu esta oportunidade." Todas as aulas na universidade são ensinadas em inglês, também fornecem o acesso à informação sobre últimos êxitos científicos.

A presença de Liu nas aulas apresenta aos colegas de Hong Kong um chance de saber mais sobre os desenvolvimentos sociais e econômicos na parte continental.

Os graduados de Hong Kong que falam fluentes inglês, o Cantonese e o putonghua podem encontrar mais trabalhos bem remunerados. Com consequência, muitos colegas de Liu praticam seu putonghua com ela. Liu considera que as relações públicas inadequadas causaram muitos entendimentos errados sobre a vida do continente chinês entre residentes de Hong Kong. Um vez, um dos colegas de Liu perguntou-lhe que, "se você quiser estabelecer uma empresa privada, tem que subornar funcionários locais?" Com tais perguntas, Liu acha que deve haver uma comunicação maior e mais intercâmbios entre Hong Kong e a parte continental.

Liu graduar-se-á de sua universidade no próximo ano. Ainda não decidiu se permanecer em Hong Kong ou continuar seu estudo no exterior. Alguns colegas dele decidiram ficar em Hong Kong procurando trabalho. Em qualquer maneira, o tempo que ele passou em Hong Kong faz bem a sua vida.

 
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