A temperatura de todos os lugares públicos com ar condicionado deve ser mantida a não menos de 26 graus centígrados, disse domingo o Conselho de Estado da China.
O Conselho de Estado, gabinete chinês, impôs o limite em uma circular enviada a todos os órgãos governamentais centrais e locais, em um esforço para economizar recursos energéticos limitados da China e preparar-se para o grande pico de consumo de eletricidade no próximo verão.
Todas as agências, associações, grupos e companhias governamentais e propriedades privadas em edifícios públicos devem "cumprir estritamente esta norma", diz a circular.
As portas e janelas devem ser fechadas quando o ar condicionado estiver ligado, indica a circular, que também estabelece que a temperatura máxima no inverno deve ser de 20 graus centígrados.
A circular proíbe que aparelhos de ar condicionado com baixa eficiência energética entrem no mercado e incentiva usuários a fazer alterações técnicas para tornar esses aparelhos mais eficientes na economia de energia.
O Conselho de Estado também reiterou sua intenção de cumprir as estritas metas de eficiência e de redução de poluentes em um plano de trabalho oficial.
O plano indica que a China aplicará o plano original de economia de energia e de reduzir descargas dos principais poluentes em 10%.
Segundo outra fonte, o Conselho de Estado da China, ou gabinete, emitiu no domingo o Plano Geral de Trabalho para Conservação de Energia e Redução de Descarga de Poluentes, pedindo a governos de todos os níveis e empresas em todo o país para "seriamente" implementá-lo.
As principais metas do Plano Geral de Trabalho para o ano 2010 incluem:
-- Reduzir o consumo de energia por 10 mil yuans (US$ 1299) de PIB de 1,22 tonelada de carvão padrão em 2005 para menos de uma tonelada, uma baixa de 20%.
-- Reduzir em 30% o consumo de água por unidade de valor industrial agregado.
-- Reduzir em 10% a descarga dos principais poluentes.
-- Reduzir a descarga de dióxido de enxofre de 25,49 milhões de toneladas em 2005 para 22,95 milhões de toneladas.
-- Reduzir a demanda de oxigênio químico de 14,14 milhões de toneladas em 2005 para 12,73 milhões de toneladas.
-- Elevar a proporção do esgoto urbano nacional tratado até pelo menos 70%.
-- Elevar a proporção de utilização integral de resíduos sólidos industriais até 60% ou mais.
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