As tempestades de areia na primavera ajudaram no início do ano a diminuir a poluição do ar, mas a situação ambiental geral do país continua deteriorando com vários importantes rios e lagos sendo vítimas de descargas de resíduos industriais, disse a Administração Geral da Proteção Ambiental do Estado (AGPAE).
"A poluição piorou em muitas partes do país no primeiro trimestre deste ano segundo os resultados de monitoramento do meio ambiente", disse Pan Yue, vice-diretor da (AGPAE).
Uma melhor qualidade do ar em algumas cidades não é razão para complacência porque emissões de poluentes passaram dos limites em outras cidades," disse Pan.
Oito tempestades de areia no norte da China adicionaram outros 13 dias de ar fresco e céu claro para cada cidade, reduzindo o tamanho de partículas no ar.
De acordo com o funcionário da AGPAE, sete principais sistemas fluviais da China, incluindo o Rio Yangtze e Rio Amarelo, permanecem "levemente poluídos", em geral sem nenhuma melhora óbvia de qualidade de água.
A qualidade de água potável nas grandes cidades monitorada pelo AGPAE também deteriorou nos primeiros três meses com 69,3% avaliado como "qualificado," 5% a menos que no mesmo período no ano passado, disse.
Segundo outra fonte, a multinacional Alcoa anunciou segunda-feira que introduzirá um novo sistema de "extração de carvão" na China e outros países para reduzir as emissões de dióxido de carbono na indústria do alumínio.
O novo sistema aproveita os resíduos de fabricação da alumina misturando o "barro vermelho" com o dióxido de carbono.
O "barro vermelho" é um tipo de resto sólido resultante da extração de alumina da bauxita, cuja alta alcalescencia (passagem do estado alcalino) é prejudicial para a água, solo e ar, ao ser lançado na natureza sem adequado tratamento.
A Alcoa conseguiu baixar com êxito o índice Ph do barro vermelho até níveis normais do solo alcalino ao misturar o barro vermelho com o dióxido de carbono. O barro vermelho tratado pode, logo depois, servir de material de construção ou fertilizante.
Segundo estimativas, as fábricas da Alcoa situadas na Austrália, a nova tecnologia reduzirá as emissões do dióxido de carbono em 300 mil toneladas por ano, quantidade equivalente à emissão de 75 mil automóveis.
A Alcoa é um dos principais fabricantes de alumina, alumínio eletrolítico e produtos de alumínio do mundo. Atualmente tem 18 empresas na China.
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