A China está acelerando sua primeira pesquisa sobre poluição do solo, que causa prejuízos de cerca de 2,56 bilhões por ano ao país, segundo informou recentemente a Administração Geral de Proteção Ambiental do Estado (AGPAE).
Porém, a administração não forneceu detalhes sobre como completaria com mais rapidez a pesquisa, que começou em último julho.
A pesquisa enfoca as áreas de proteção de terra agrícola, as principais áreas produtoras de grãos, o Delta do Rio Yangtze, o Delta do Rio Pérola e o entorno da Bacia de Bohai.
A China fez duas pesquisas nacionais sobre a qualidade do solo nos anos 1950 e 1970, mas ambas se concentraram na fertilidade da terra em vez de poluição.
O governo central destinará US$ 128 milhões para a pesquisa nacional que será concluída em 2008.
Depois da pesquisa, será planejada a prevenção da poluição do solo e serão implementados projetos pilotos para tratar e reabilitar o solo. Um sistema de supervisão e administração de qualidade do solo também será criado.
O diretor da AGPAE, Zhou Shengxian, disse que a China enfrenta uma poluição de solo grave que põe em perigo a ecologia, a segurança alimentar, a saúde do povo e o desenvolvimento sustentável da agricultura.
Calcula-se que 12 milhões de toneladas de grãos são contaminadas todos os anos por metais pesados que poluem o solo. As perdas econômicas diretas passam de US$ 2,56 bilhões, de acordo com números da AGPAE.
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