"A África tem a maior população pobre do mundo, 300 milhões de pessoas, enfrentando vários desafios quanto ao desenvolvimento. Os investimentos e o comércio entre a China e a Índia com a África trouxeram oportunidades, possibilitando às regiões ao sul do deserto africano Saara se adaptem à economia mundial", revelou o conselheiro econômico do Banco Mundial na África, Harry, no seu livro intitulado "Seda de Rota da África - Novas Fronteiras Econômicas da China e Índia".
Harry considerou que os negócios da China e Índia no continente africano se ampliaram rapidamente, trazendo novas oportunidades para os africanos. Os dois gigantes econômicos têm muito interesse nas relações comerciais com a África, o que aumentou a diversificação das exportações do continente.
A África aproveitará seus recursos naturais e ganhará mais lucros no setor de transformação, além de participar do compartilhamento de tecnologias modernas na produção global.
A China e a Índia farão com que as empresas africanas enfrentem amplamente a competitividade internacional, os progressos técnicos e as tecnologias modernas, a fim de elevar a eficiência das empresas africanas. Os mercados internos da maioria dos países africanos têm pouca capacidade, não sendo possível exportar produtos com competitividade internacional.
Segundo Harry, a partir de 2000, os comércios e investimentos entre a África e a Ásia foram aumentados notavelmente. Atualmente, 27% das exportações africanas são destinadas à Ásia. Em 2000, a proporção ocupava somente cerca de 14%. Enquanto isso, as exportações da Ásia ao continente africano foram aumentadas, com crescimento de 18% por ano.
Apesar de que os investimentos diretos entre os dois continentes tenham menos força que seus negócios, eles cresceram rapidamente.
Tanto empresas e parceiros africanos quanto asiáticos têm muito interesse no desenvolvimento do comércio asiático e das relações de investimentos.
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