O órgão supervisor do meio ambiente da China disse que o país não alcançou sua meta de controle de poluição em 2006, ano em que a economia cresceu mais rápido do que o esperado.
As emissões de dióxido de enxofre aumentaram 463 mil toneladas, 1,8% a mais do que 2005. A demanda química de oxigênio (DQO), um índice de poluição da água, atingiu 14,31 milhões de toneladas, subindo 173 mil toneladas, ou 1,2% comparando com 2005, disse Fan Yansheng, diretor do departamento de controle de poluição da Administração Geral da Proteção Ambiental do Estado (AGPAE).
A China estabeleceu a meta de reduzir em 10% a emissão dos principais poluentes durante o 11º Plano Qüinqüenal (2006-2010) e o governo tentou diminuir em 2% os dois principais poluentes em 2006.
O aumento da poluição em 2006 foi resultado do crescimento da economia e do consumo de energia, segundo Fan.
A China também se comprometeu no ano passado a reduzir o consumo de energia por unidade do produto interno bruto (PIB) em 20% até o fim desta década. Ainda não foi anunciado se a meta do ano passado foi alcançada ou não. Relatórios anteriores indicam que é muito difícil alcançar a meta.
O consumo de carvão cresceu 230 milhões de toneladas em 2006, resultando na emissão de 2,8 milhões de toneladas de dióxido de enxofre da queima de carvão, disse Fan.
A produção de papel, uma das principais causas da DQO, superou 58 milhões de toneladas, subindo 20% em relação a 2005 e fazendo a DQO crescer 2%.
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