O ano de 2006 marcou o primeiro ano que o governo pôs em prática as políticas diplomáticas denominadas de "Mundo Harmonioso". O programa foi apresentado em outubro de 2005 pelo presidente chinês, Hu Jintao, e parte da opinião internacional duvidou da possibilidade de ser realizado. No entanto, o desempenho do país na prática diplomática em 2006 demonstrou que a China tem capacidade de concretizar os interesses próprios e internacionais.
Depois de entrar no século XXI, o crescimento econômico chinês sofreu grandes mudanças. A China se tornou, em 2004, o terceiro país em comércio em todo o mundo. Nos setores econômico, militar e político, a China atingiu o nível mundial de potência. Devido a estes bons resultados, no ano passado, a China assumiu a responsabilidade econômica de destaque no cenário internacional. No Fórum de Cooperação Sino-Africana, realizado em 2006 em Beijing, o governo chinês anunciou oito medidas para ajudar os países africanos, totalizando US$ 10 bilhões em investimentos.
Em 2006, o governo chinês destinou mais verbas aos países que foram vitimados por desastres naturais. O país não apenas proporciona ajuda aos países em desenvolvimento, como também aos países desenvolvidos. A fim de evitar conflitos econômicos e políticos com os Estados Unidos e promover o desenvolvimento estável e contínuo da economia global, os dois países realizaram o primeiro diálogo econômico estratégico.
Atualmente, o poder econômico chinês está em nível bastante superior ao político, este concentrado apenas nas regiões vizinhas. O país presidiu a APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) de Shanghai, iniciando a elaboração de documentos legislativos em diversas cooperações, o que garantirá o estabelecimento de boas relações vizinhas.
A China também presidiu a Cúpula China-ANSEA (Associação das Nações do Sudeste Asiático). Na ocasião, apresentou propostas cooperativas nos domínios de segurança, estratégia, economia e cultura, que foram aceitas pelos países participantes. Por outro lado, a China envidou os esforços para coordenar as contradições entre os Estados Unidos e a República Popular Democrática da Coréia (RPDC). O resultado foi a retomada das negociações do sexteto sobre a questão nuclear norte-coreana, após a suspensão de mais de um ano.
No setor militar, a China aumentou, em 2006, as forças de manutenção da paz na ONU, além de realizar manobras militares anti-terroristas conjuntas aos membros da APEC. Com o crescimento das forças militares, a China assumirá mais responsabilidade na segurança internacional.
Devido aos compromissos assumidos pela China nos setores de segurança internacional, economia e política, é crescente o número de países que obtêm sua ajuda, elevando sua posição internacional.
|