Sobre CRI Sobre Dept.
HomeGeralEconomiaCulturaVidaEsportesChinêsWebcast
China procura fomentar mercado de trabalho
2007-01-18 17:30:33    cri

A China é a nação mais populosa do planeta, com 1,3 bilhão de habitantes. Por isso, equacionar as questões relacionadas ao mercado de trabalho é uma das árduas e prioritárias tarefas para o governo chinês.

Li Muhan, aluna do último ano da Universidade de Idiomas de Beijing Li Muhan, já está buscando uma colocação no mercado de trabalho. Ela decidiu colocar seu currículo num site especializado: A Liga dos Sites sobre Empregos para Recém - Graduados. A resposta veio em uma semana:

"Antes, tínhamos que acessar diversos sites para acharmos um emprego interessante, e agora, precisamos acessar apenas um site para postar nossos currículos. o que é muito mais simplificado."

A Liga dos Sites sobre Empregos para Recém - Graduados foi criada conjuntamente pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento (NRDC, na sigla em inglês), o Ministério da Educação, e o Ministério de Trabalho e Previdência Social entre outros cinco departamentos do governo. O site pretende atenuar as pressões exercidas pelo número crescente de graduados que chegam ao mercado de trabalho. Nos anos 90 do século passado, as universidades chinesas baixaram a linha de corte para admissão dos estudantes, abrindo espaço para o acesso de milhões de jovens. Com isso, a oferta de universitários cresceu muito acima da demanda. Conforme as projeções oficiais, 4,9 milhões de universitários chegarão ao mercado neste ano, 700 mil a mais frente a 2006. As projeções para 2008 giram em torno de 5 milhões de pessoas.

Segundo o funcionário do Ministério de Trabalho e Previdência Social do País, Yin Jiankun, a China tomou uma série de medidas para criar empregos voltados aos universitários.

"Antes de se formarem, eles receberão de suas respectivas universidades informações sobre empregos. Os departamentos afins dos serviços públicos também prestarão ajuda aos universitários, além de continuarem organizando as tradicionais feiras anuais para contratação de universitários. A falta de experiência profissional é o principal obstáculo dos recém graduados. Em virtude da situação, os departamentos vinculados do governo estabeleceram centros de estágio em algumas empresas".

Nos últimos anos, a migração de trabalhadores das zonas rurais para os centros urbanos se tornou uma das questões mais debatidas pela sociedade chinesa. Segundo estatísticas, em 2005, 125 milhões camponeses deixaram suas terras para procurarem empregos nas cidades, com um aumento de 7,55 milhões em comparação com o ano anterior.

Os governos municipais estabeleceram um mecanismo para lhes fornecer gratuitamente informações sobre empregos, além de promover frequentemente feiras de contratação específicas. Segundo os dados, no ano passado, as cidades realizaram 430 mil feiras específicas para este grupo social, distribuindo mais de seis milhões de empregos.

Yin Jiankun adiantou que o governo chinês ainda elaborou planos para elevar a qualidade da mão de obra dos migrantes:

"Iniciamos no ano passado um programa, através do qual, entre 2006 e 2010, vamos fornecer cursos profissionais para 40 milhões de migrantes".

Ma Donglai, 19 anos, nasceu numa aldeia da Província de Henan, centro da China. No ano passado, foi a Suzhou, sul da China, onde foi contratado como impressor gráfico numa empresa de telecomunicações. Logo depois de ser contratado, começou um curso de treinamento gratuito.

"Meu curso teórico durou cinco dias. Compreendi a cultura da empresa e a necessidade de respeitar as normas de segurança contra acidentes do trabalho. Após isso, o professor me levou para a linha de produção, onde me ensinou a operar as impressoras. O treinamento foi muito proveitoso".

O governo chinês ainda tomou outras medidas para a absorção dos desempregados. Por exemplo, o governo vem apostando nos programas de microcrédito para que fomentem seus próprios negócios próprios, concedem políticas preferenciais às empresas que contratam os desempregados, além de preencher as vagas em algumas instituições de bem-estar público.

Conforme as metas estabelecidas pelos departamentos envolvidos, no ano passado, A china deveria criar 9 milhões de empregos nas áreas urbanas e absorver outros 5 milhões de desempregados, a fim de manter a taxa de desemprego urbano abaixo dos 4,6%. Até setembro passado, muitas metas foram alcançadas com antecedência.

Yin revelou que o governo está planejando o estabelecimento de um mecanismo com eficiência de longo prazo que estimulará a criação de empregos e que coordena a criação de empregos com o base no estímulo de desenvolvimento social e econômico. Ele disse:

"Primeiro temos que realizar uma interação positiva entre o desenvolvimento econômico e a ampliação do mercado de empregos. Depois, os trabalhadores devem ter a liberdade de escolher seus empregos, enquanto o mercado deve promover os necessários ajustes e o governo deve promulgar as políticas orientadoras para estimular a geração de empregos. O mecanismo deve se tornar lei. Por fim devemos aperfeiçoar os mecanismos oferecidos pelos serviços públicos diretamente vinculados ao mercado de trabalho, fornecendo aos trabalhadores urbanos serviços públicos básicos, gratuitos e com objetivo de bem-estar público."

Além disso, a China vai estabelecer o sistema de formação profissional voltado a todos os trabalhadores do país, acelerar a construção do mercado de trabalho e completar o sistema de assistência aos desempregados.

 
Leia mais Comentário
Post Your Comments

Your Name:

E-mail:

Comments:

 
Noticiário (09-05-12)
Horário e Frequência
Minha música
Sua palavra
Correspondente Rio de Janeiro
60 Anos da Nova China
Rádio on Line
Semana no Esporte-Luis Zhao
Nos Ares da Cultura
-Inês
Sociedade Chinesa
-Luisinho
Viagem pela China-Silvia
Repórter da China
-Catarina
Encontro da CRI com seus Ouvintes
-Alexandra

Treze pandas gigantes filhotes se mudam para nova casa

Palácio de Verão

Templo de Céu
<  E-Mail  >
© China Radio International.CRI. All Rights Reserved.
16A Shijingshan Road, Beijing, China. 100040