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Bancos chineses buscam segurança para clientes nas transações via internet
2007-01-18 17:22:24    cri

A vulnerabilidade do sistema de operação bancária online da China tornou-se, novamente, o centro das atenções chinesas depois que a website do maior banco comercial do país foi atacado por hackers.

O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na sigla em inglês), que assumiu o segundo lugar no ranking mundial em depósitos bancários ao ultrapassar o HSBC, está tentando acalmar os clientes que expressaram suas preocupações em torno dos potenciais riscos oferecidos pelos serviços prestados pelo banco via internet.

A proteção e o sigilo das operações bancárias on-line tornaram-se a meta prioritária do ICBC e dos demais bancos chineses. As operações bancárias via internet trazem conforto aos clientes, especialmente nos horários fora do expediente bancário.

Desde que o Banco da China lançou seus primeiros serviços de operação bancária on-line, em junho de 1996, os demais bancos chineses saltaram sobre o mesmo bonde apostando na lucratividade do mercado, a fim de expandir sua base de clientes ou diminuir as desvantagens em relação ao número de filiais.

Segundo as estatísticas reveladas no último mês pela Autoridade Nacional da Certificação Financeira, instituição que possui como membros 13 bancos comerciais nacionais, o número de usuários do sistema on-line bancário saltou 170 por cento no ano passado, para 40 milhões, enquanto os usuários corporativos cresceram dramáticos 300% frente ao ano anterior.

Jiang Jianqing, presidente do ICBC, pretende transferir, em quatro anos, 50 por cento das transações para a internet, e 70 por cento em 10 anos.

De acordo com CCID Consulting, uma companhia da pesquisa do mercado de informática, com sede em Beijing, as transações on-line vêm se tornando um promissor nicho de negócios para os bancos comerciais modernos.

As transações bancária on-line da China, por outro lado, continuam crescendo rapidamente. De acordo com o Relatório da Pesquisa do Mercado das Transações Bancárias on-line da China 2006, divulgado pela CCID, o país terá mais de 100 milhões de usuários até 2010..

Mas parece que os bancos nacionais ainda não estão bem preparados para assegurar a segurança dessas operações ante as ameaças camufladas no setor. Um número crescente de vítimas de quebra do sigilo e que tiveram seu dinheiro subtraído ilegalmente por hackers está encaminhando os casos para os tribunais.

Um relatório da Autoridade Nacional da Certificação Financeira da China indica que mais de 60 por cento dos clientes se recusam a usar serviços on-line em função das preocupações com a segurança de seus movimentos financeiros.

"Em tese, as transações on-line são muito seguras", disse He Gongdao, um especialista na área de informática.

"Muitos bancos iniciaram mecanismos múltiplos da proteção tais como as certificações digitais, atualização de firewalls, entre outras medidas de segurança," disse.

Entretanto, He, da Beijing Jiangmin New Science and Technology Company, um dos líderes do mercado da segurança de informática do país, acrescentou que a maioria de bancos aplicou tais mecanismos somente aos provedores de suas redes, negligenciando a segurança de seus clientes.

"O banco on-line é como um pátio. Mesmo que os bancos criem uma porta firme e segura, há muitos furos nas paredes em torno. Os sigilos e as contas podem ser violados por pessoas estranhas" disse.

O maior litígio em torno da segurança das operações bancárias via internet opõe o ICBC a 487 de seus clientes espalhados no país. As vítimas alegam que perderam 3,1 milhões de yuans (US$ 397 mil) devido aos problemas com o sistema on-line do banco.

Pang Feng, um cliente de Shanghai, lesado em mais de 380.000 yuans (US$ 48,7 mil), é a maior das vítimas nacionais da fragilidade do sistema até o momento na China.

O número de vítimas declaradas e as somas financeiras desviadas também estão em ascensão. Em agosto, 200 vítimas formaram um grupo para pedir indenização ao banco, alegando que foram fraudados em 389.000 yuans (US$ 48,6 mil).

Um relatório compilado pelo Beijing Jiangmin New Science and Technology Company afirma que entre agosto de 2004 e outubro de 2006, o número dos usuários afetados multiplicou 600 vezes.

Nos primeiros 10 meses de 2005, mais de 37.000 computadores foram invadidos pelos vírus Trojan ou por suas mutações.

Para salvaguardar a segurança da operação bancária on-line, os bancos chineses introduziram certificados digitais ou limitaram o valor das transações on-line diárias.

O Banco das Comunicações da China impõe um teto de 5.000 yuans (US$640) para as transações diárias de seus clientes.

O regulador de operação bancária emitiu em março as regras para os players domésticos e estrangeiros, exigindo que fortaleçam a supervisão de suas transações via internet.

Segundo He, "a segurança da operação bancária via internet deve se tornar mais complexa, acompanhando a batalha entre os hackers e as instituições financeiras".

Li Xiaofeng, gerente geral da Autoridade da Certificação Financeira da China, crê a uniformização do padrão para a liberação das emissões de certificados digitais ajudarão a resolver as disputas entre bancos e usuários.

"É injusto punir os clientes apenas porque os bancos deslocam suas responsabilidades através da promoção dos sistemas do certificado, tais como a chave de USB," argumentou Li.

Uma terceira parte, independente dos bancos e dos usuários, será necessária para uniformizar os padrões do certificado e no futuro os usuários precisarão somente um Certificado de Segurança para conduzir transações on-line em bancos diferentes.

"A segurança da operação bancária on-line necessita urgentemente de maior proteção legislativa," disse Li.

 
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