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Menos ênfase no PIB e mais no meio ambiente
2007-01-11 09:57:04    cri

As autoridades chinesas realizarão uma grande reforma nos departamentos governamentais no próximo ano, obrigando estes a controlar o crescimento do PIB e prestar mais atenção ao meio ambiente.

A mensagem enviada pelo governo é clara: os responsáveis locais devem tornar a proteção ambiental em uma prioridade. É necessário abandonar o modelo baseado no crescimento do PIB a qualquer custo.

O governo central elaborou uma lista com oito prioridades econômicas para o próximo ano. A proteção ambiental se situa em terceiro lugar, superada unicamente pelas medidas de macrocontrole econômico e desenvolvimento agrícola.

"Todos os responsáveis devem entender as novas prioridades, assumi-las e fazer todo o possível para obter uma melhora na redução do consumo de energia e poluição", afirma diretamente a declaração emitida após a Conferência Central sobre o Trabalho Econômico 2006 da China, ocorrida na semana passada.

Para prevenir uma maior destruição do meio ambiente, a China estabeleceu o objetivo de redução de consumo de energia de 20% entre 2006 e 2010. O objetivo para 2006 era reduzir em 25% as cifras registradas no ano anterior.

No entanto, as autoridades não foram capazes de cumprir o objetivo neste ano. Uma pesquisa realizada na primeira metade deste ano mostrou que o consumo de energia manteve seu crescimento, ao invés de ocorrer uma redução.

O governo tem descrito como "muito duras" as dificuldades enfrentadas para reduzir o gasto de energia.

A economia chinesa crescerá, segundo as previsões, por volta de 10% em 2006.

As autoridades centrais decidiram situar a redução do consumo enérgico no centro de sua reestruturação econômica em 2007.

"Reduzir o consumo energético e a poluição é a forma mais eficiente para reestruturar a economia e melhorar nossa eficiência", afirmou Ma Kai, ministro responsável da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

Os analistas consideram 2007 um ano essencial para se atingir o objetivo estipulado há 5 anos pelas autoridades, período em que devem ser obtidos resultados visíveis.

A comissão afirmou que estabelecerá um conjunto de mecanismos "o mais cedo que for possível" para avaliar e controlar as reduções obtidas pelos governos locais e as principais companhias estatais.

Em outra frente, o governo intensificará a supervisão das indústrias com maior consumo de energia, como a siderúrgica, petroquímica, energética e de materiais de construção, além das que consumem mais de 10 mil toneladas de carvão por ano.

O critério para a criação de novas empresas nestes setores também será mais rígido, com os níveis de consumo situados entre os primeiros critérios para sua aprovação.

A comissão anunciou também que os grandes poluidores e consumidores de energia terão de pagar mais pela eletricidade e pela água do que o resto das indústrias no próximo ano.

"A aplicação de medidas em 2007 será mais dura que este ano", sustenta Wang Xiaoguang, economista do Instituto de Pesquisas Econômicas da comissão.

Da mesma forma, será incentivado o uso de novas tecnologias, menos prejudiciais ao meio ambiente. O Ministério do Comércio afirmou que a importância destas tecnologias será ampliada no próximo ano.

 
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