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Novos progressos no desenvolvimento rural
2007-01-04 10:52:03    cri

Liu Hongwei, de 43 anos, é um dos maiores agricultores da Aldeia Shisi, da Província do Heilongjiang, no nordeste da China. Plantando milho e soja, através da irrigação mecanizada e da administração racional da cultivação, Liu obteve consecutivas boas safras. Com destaque neste ano, Liu ficou muito satisfeito devido ao aumento da produção:

"Neste ano, cultivou 80 hectares, cada um deles com produção média de 2,5 toneladas de soja e 7,5 toneladas de milho. O rendimento foi melhor que o do ano passado, quando a produção média de milho foi de 6 toneladas por hectar."

Neste ano, os agricultores tiveram diversas notícias boas, entre as quais, a ampliação das estradas, a construção das aldeias com mais emprego de tecnologia e a isenção do pagamento dos alunos rurais provenientes do oeste cujas famílias não têm boas condições financeiras.

Todas essas mudanças são atribuídas à política de assistência e benefício aos habitantes rurais, promovida pelo governo central e governos locais.

Seguindo a nova política, o país aumentou o investimento no desenvolvimento das zonas rurais. Segundo estatísticas do Ministério das Finanças da China, 339,7 bilhões de yuans foi investido neste ano nas zonas rurais, um aumento de 42,2 bilhões de yuans em comparação ao ano passado.

Os investimentos foram principalmente empregados para ajudar os agricultores de grãos a comprarem sementes qualificadas e maquinários modernos. Além disso, os governos dos diversos níveis também expandiram os investimentos específicos para resolver o abastecimento de água e a construção da infra-estrutura das zonas rurais.

Segundo o governo, a partir do próximo ano, o pagamento dos alunos rurais da educação obrigatória, totalizada em 9 anos, será totalmente isentado - exceto o custo de materiais didáticos. Será também popularizado o novo sistema de tratamento médico voltado aos habitantes rurais.

Neste ano, o Conselho de Estado promulgou uma lei específica para proteger os direitos legítimos da mão-de-obra oriunda das zonas rurais.

Ao entrar em 2006, o país revogou a taxa agrícola, existente há mais de 2 mil anos. O pesquisador do Instituto do Desenvolvimento Rural da Academia de Ciências Sociais da China Hu Biliang afirmou que a decisão se destacou no processo da promoção do desenvolvimento rural deste ano.

Com a diminuição dos impostos, os agricultores vêm sendo beneficiados. Segundo as estatísticas, comparando-se ao ano de 1999, quando houve a anulação da taxa agrícola, foi isentado um imposto anual de 125 bilhões de yuans, o que representa 140 yuans por agricultor.

Os agricultores estão satisfeitos em ver os progressos, porém, ainda existem diversas questões pendentes, entre as quais, o acesso ao tratamento médico.

Recentemente, foi estabelecido em algumas zonas rurais o novo sistema de assistência médica, suportado por um fundo que absorve os investimentos dos governos central e locais e dos agricultores. Até agora, 200 milhões de habitantes rurais foram integrados a este sistema, atenuando a dificuldade do acesso ao atendimento médico da população rural. Entretanto, o sistema cobriu apenas 40% das zonas rurais, e sua ampliação tornou-se uma questão urgente.

Dong Fengyou, com 60 anos de idade, e sua esposa, Si Shujun, vivem na vila Songjia, na Província do Jilin, no nordeste da China. A Vila Songjia ainda não foi incluída no novo sistema de assistência médica. Segundo Dong Fengyou, o atendimento médico é sempre uma questão complicada para os idosos da vila. Ele disse:

"É muito difícil para os camponeses terem acesso ao tratamento médico, pois se for uma doença grave, é necessário gastar milhares, até dezenas de milhares de yuans para se tratar. A minha esposa sofre de uma doença cardíaca e, desde 2001, já gastamos mais de 20 mil yuans para tratá-la, o que nos colocou numa situação financeira muito difícil."

O nível de atendimento médico esperado por Dong Fengyou é importante quanto à questão social nas zonas rurais. Sobre isto, o pesquisador Hu sugeriu que os camponeses aproveitem os atendimentos médicos básicos e os serviços gerais de saúde, pois as finanças públicas devem cobrir integralmente os serviços sociais das zonas rurais, aperfeiçoando o sistema de solidariedade social voltado à região. Ele disse:

"Os produtos e serviços públicos das zonas rurais devem ser suportados pelas finanças públicas, porque os camponeses dificilmente resolverão esta questão sozinhos. Sem o apoio das finanças públicas, o desenvolvimento rural não será impulsionado."

A diferença entre o nível de desenvolvimento das zonas rurais do leste e do oeste é outra questão em destaque. A renda per capita dos camponeses do leste é duas vezes maior que do oeste. Nas áreas montanhosas do oeste, a dificuldade na infra-estrutura impede o desenvolvimento local.

O vice-diretor do Departamento do Planejamento do Desenvolvimento do Ministério da Agricultura, Zhou Yinghua, adiantou que, focalizando esta questão, o Ministério elaborou um programa que apoiará principalmente as zonas rurais subdesenvolvidas do oeste. Ele disse:

"Promulgaremos políticas preferenciais em prol destas zonas, com apoio para o desenvolvimento da produção e promoção de novos projetos, tais como a construção de facilidades com uso de metano, com o objetivo de acelerar o ritmo do desenvolvimento."

Segundo Zhou, o Ministério apoiará, conforme a realidade de cada região, o estabelecimento de indústrias, a fim de que o oeste possa alcançar o nível do desenvolvimento do leste.

 
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