Em 2006, o crescimento da economia global continuou mantendo seu bom ímpeto. A economia mundial cresceu no ano anterior em 4,9% e se espera que em 2006, crescerá em 5,1%. Uma das razões reside em que em 2005, a economia japonesa se livrou da tendência de crescimento baixo durante muitos anos e mostrou um vigoroso crescimento. E outros países asiáticos continuaram mantendo uma velocidade de crescimento relativamente alta. A segunda razão reside em que a economia da Eurozona marchou bem em 2006.

Segundo dados oficiais dos Estados Unidos, o deficit na conta corrente norte-americana no segundo trimestre de 2006 foi de 218 bilhões e 400 milhões de dólares e calculando-se segundo este ritmo, este deficit ascenderá para 874 bilhões e 400 milhões de dólares em fins de 2006, o que representa 6,6% do PIB, enquanto a dívida externa neta norte-americana equivale a cerca de 25% do PIB. O que o dólar não desvalorizou drasticamente por causa deste enorme deficit na conta corrente se deve a que outros países e regiões do mundo têm fornecido suficientes fundos aos Estados Unidos, através de seu grande superávit na conta corrente.

Em Dezembro de 2006, a Reserva Federal dos Estados Unidos decidiu manter a taxa de interesses para os fundos federais em nível de 5,2%. Ao critério da Reserva Federal, no mercado de bens de raiz dos Estados Unidos já surgiu um esfriamento essencial e a economia norte-americana crescerá a uma velocidade mediana nos próximos trimestres. Na realidade, a velocidade do crescimento económico norte-americano se animou claramente a partir do segundo trimestre de 2006 e o crescimento económico só foi de 2,2% no terceiro trimestre. Como a Reserva Federal dos Estados Unidos deixará provavelmente de elevar a taxa de juros e a economia norte-americana tende a mostrar o fluxo, o dólar manterá sua tendência de queda em 2007.

A vigorosa recuperação da economia japonesa foi um ponto brilhante da economia global em 2005. Nos primeiros três trimestres de 2006, o crescimento económico japonês se desacelerou em certo grau e foi de 3,3%,1,0% e 2,0%, respectivamente. Porém, a principal força motriz de seu crescimento económico provem da demanda interna. Esta mudança da configuração tem sido um grande melhoramento para a economia japonesa, cujo crescimento depende desde há longo tempo das exportações netas e dos investimentos governamentais. Em 2006, o índice do preço ao consumidor núcleo do Japão começou a subir claramente e se estima que a taxa de crescimento da economia japonesa será de 2,7%.

A economia da Eurozona em 2006 motiva a alegria. O vigoroso crescimento das grandes economias como a alemã e a francesa chegou a ser a principal força motriz da economia da Eurozona. O crescimento económico da Eurozona nos primeiros três trimestres alcançou 3,1%, 3,8% e 2,1%, respectivamente e foi o mais rápido entre as três grandes economias. Estima-se que seu crescimento anual chegará a 2,5%.

A economia dos grandes países em desenvolvimento constitui sempre a parte mais vigorosa da economia global nos últimos anos. A agitação do mercado financeiro mundial no primeiro semestre de 2006 pôs em perigo a economia de parte dos grandes países em desenvolvimento em certo momento, mas finalmente, não lhes provocou uma crise financeira. Em 2007, a velocidade de crescimento da economia chinesa e dos outros principais países em desenvolvimento poderá manter-se seu bom ímpeto.

As perspectivas do crescimento da economia mundial são boas em seu conjunto. Portanto, a queda da velocidade de crescimento da economia norte-americana e a desvalorização do dólar exercerão certa influência negativa sobre a economia chinesa que depende grandemente de suas exportações aos Estados Unidos. Frente a isto, devemos estar devidamente preparados.