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Desde ingresso na OMC, China acelera adaptação ao mundo
2006-12-28 11:17:06    cri

Cinco anos atrás, no dia 11 de dezembro, a China ingressou na Organização Mundial do Comércio (OMC), entrando num período de rápido crescimento econômico. Nos últimos anos, a China obteve grandes progressos socioeconômicos, tornando-se o terceiro maior exportador do mundo. Desde então, o país começou a se relacionar de uma forma mais aberta com os outros países, contribuindo para a prosperidade da economia global.

 

Segundo dados recentemente publicados pelo Banco Mundial, desde o ingresso na OMC, o crescimento econômico da China impulsionou a taxa média mundial de desenvolvimento para o índice de 13%, tornando-se um dos principais motores do crescimento econômico global.

O chefe-representante do Banco Mundial na China, David Dollar, afirmou à imprensa:

"Nos últimos cinco anos, sendo uma potência de exportações, a China registrou um rápido crescimento de importações, 25% ao ano. A China é considerada um grande mercado asiático e mundial."

A China tem cumprido as normas da OMC e seus compromissos, além de reajustar o seu sistema e políticas comerciais. O país elaborou várias leis e regulamentos, inclusive a Lei de Capital Estrangeiro e a Lei de Comércio Exterior, e também revisou dois mil regulamentos.

O presidente da Motorola na China, Gao Ruibin, considera que desde seu ingresso na OMC, a China elevou a transparência no setor de leis, regulamentos e política, proporcionando segurança aos investidores estrangeiros.

"A mudança de funções dos departamentos governamentais e a elevação de consciência melhoraram o ambiente e atraíram investimentos para a China."

Nos últimos cinco anos, os funcionários chineses e empresas nacionais aprenderam as normas do comércio internacional. Algumas regras fundamentais aplicadas em nível internacional foram amplamente aceitadas.

O ministro do comércio, Bo Xilai afirmou que a partir do ingresso na OMC, a China obteve visíveis progressos na construção do sistema de mercado chinês e na estrutura econômica multilateral, além de elevar a qualidade humana. Bo disse:

"Nos últimos cinco anos, os chineses mudaram sua concepção sobre a administração legislativa, empregos, proteção de direitos intelectuais dos chineses. Os empresários chineses se conscientizaram sobre a inovação e desenvolvimento, e obtiveram visíveis progressos."

Desde o ingresso na OMC, a economia nacional chinesa manteve um rápido crescimento. Segundo dados publicados pela Administração Estatal de Estatísticas, o PIB chinês nos primeiros nove meses deste ano atingiu 1 bilhão e 414 milhões de yuans, aumento de uma média de 9%.

A baixa constante de impostos alfandegários de importações e a elevação da eficiência produtiva conduziram à redução de preços de artigos de consumo, inclusive aparelhos de televisão coloridos, refrigeradores, máquinas de lavar e câmeras digitais, o que beneficiou todos os chineses. Nos últimos anos, foi bastante reduzido o preço do automóvel fabricado na China. Prevê-se que as vendas de automóveis neste ano atingirão 3,8 milhões de unidades, duplicando-se em comparação ao ano de 2001.

O secretário-geral da OMC, Pascal Lamy, considerou que nos últimos cinco anos, a China foi um exemplo para os novos membros da entidade. Ele se demonstra satisfeito com o comportamento da China.

"Na minha opinião, o comportamento da China pode ganhar nota 9 ou 10. Acho que somente poucos membros da OMC ganhariam uma nota alta."

No dia 11 de dezembro, foi encerrado oficialmente o período de transição do ingresso chinês na OMC. O ministro chinês de Comércio, Bo Xilai, afirmou à imprensa que o termino do período de transição não significa o fim da abertura do país. No futuro, a China continuará aplicando a política de reforma e abertura, intensificando e melhorando o sistema de comércio multilateral, tratando adequadamente as disputas comerciais.

Quanto à nova situação a ser enfrentada após o período de transição, o diretor do Departamento de Comércio Mundial do Ministério do Comércio da China, Zhang Xiangchen, assinalou que surgirão desafios e oportunidades para a China.

"A China realizará competições mais abertas no mercado internacional. Isso representa tanto um desafio quanto uma oportunidade. Pois, a situação de abertura ao exterior será mais complicada e severa e vamos encontrar novos problemas."

Segundo o Sr. Zhang, após o termino do período de transição, a posição chinesa na OMC será mais importante, enquanto a China enfrentará mais desafios nos domínios de protecionismo comercial internacional, agricultura, finanças e energia.

Para isso, o país necessita mais inteligência para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades. O especialista da Academia de Ciências Sociais da China Li Xiangyang afirmou que sendo uma potência comercial, a China contribuirá para um sadio desenvolvimento econômico mundial, além de assumir a responsabilidade correspondente ao papel de potência econômica e comercial.

"Após os cincos anos, a China se adaptou amplamente ao processo de globalização. Ficamos numa fase divididos entre a economia chinesa e a economia mundial. Durante este período, com cada vez mais contribuições dadas pela China para a comunidade internacional, o mundo pede a China para assumir mais responsabilidades e deveres. A coordenação e cooperação entre o sistema econômico e políticas econômicas da China e a comunidade internacional serão um novo tema a ser enfrentado no próximo período."

 
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