No dia 13 de Dezembro de 1981, na 4ª sessão da 5ª legislatura da Assembleia Popular Nacional da China, foi aprovada uma resolução sobre a campanha nacional de arborização, assim abrindo uma página inteiramente nova na história de arborização do País.

Segundo dados, nesta campanha transcorrida nos últimos 25 anos desde a execução deste documento legislativo, em todo o país, 10,4 bilhões de pessoas plantaram 49,2 bilhões de árvores, de maneira que o índice da cobertura florestal aumentou, de 12% na década de 80 do século de 20 para 18,21% na atualidade; o da cobertura verde nas zonas urbanas, de 10,1% para 31,66% e a superfície verde per capita, de 3,45 metros quadrados para 7,39 metros quadrados.

A campanha, caracterizada pela legalidade e obrigatoriedade, se popularizou nos últimos 25 anos, assim abrindo nova era para a arborização do território chinês.

No verão de 1981, algumas localidades do país, como a província de Sichuan, sofreram enchentes raramente vistas na história, causando grandes perdas económicas ao povo. Após a calamidade, o ex-líder chinês Deng Xiaoping teve um encontro com o vice-premier de então, Wan Li, no qual se referiu à silvicultura e à abusada desflorestação, enfatizando preferir a importação de madeira à desflorestação. Enquanto isso, Deng propôs à Assembleia Popular Nacional aprovar uma resolução, exigindo de cada cidadão chinês capaz de trabalhar que plantasse anualmente várias árvores, por exemplo. Com a iniciativa de Deng Xiaoping, a Assembleia Popular Nacional aprovou uma resolução a respeito, definindo dia 13 de Dezembro de 2007 como data nacional de arborização.

Na primavera seguinte, Deng Xiaoping apareceu na Montanha Yuquanshan, onde plantou a primeira árvore para a campanha nacional, na qualidade de um cidadão comum.

Desta maneira, os dirigentes chineses passaram a costumar plantar árvores durante a primavera. Nos últimos 25 anos, os dirigentes chineses, como Deng Xiaoping, Jiang Zemin e Hu Jintao, nunca pararam de participar na arborização.

O exemplo dos dirigentes chineses desempenhou grande papel para a campanha de arborização entre o povo chinês. Anualmente, todo o povo chinês, tanto as autoridades centrais como os governos locais do país, tanto o sul como o norte, tanto as empresas como as escolas, faz a mesma coisa nesta data: Arborização.

Na primavera de 2002, os ministros chineses participaram na arborização, pela primeira vez sob o título "Construção Conjunta do Lar Verde". Nos últimos cinco anos, mais de 850 dirigentes de nível ministerial participaram desta campanha, plantando no total mais de dez mil árvores. Naquele ano, "cem generais" também passaram a dedicar-se à arborização. A ativa participação dos ministros e generais produziu uma grande repercussão na socieade.

Ao mesmo tempo, a campanha trouxe uma grande transformação à moralidade e mentalidade do povo, assim despertou sua consciência pela proteção ecológica. A prática dos 25 anos comprova que a semente verde no coração do povo já começou a brotar e já se formou a consciência de todo o povo pela arborização, proteção ambiental e ecológica e desenvolvimento sustentável.

O vice-diretor da Comissão Nacional de Arborização e diretor da Administração Estatal de Silvicultura, Jia Yanbang considerou que a China é, em seu conjunto, um país escasso da cobertura verde e enfrenta uma tarefa muito árdua na construção ecológica. Atualmente, o índice da cobertura verde do país representa 61,5% da média de todo o mundo e o índice per capita, um quarto ou um sexto da média do mundo. Enquanto isso, muitos problemas, como a desertificação, erosão do solo, degradação das terras húmidas e diminuição da biodiversidade, continuam sendo graves.

Nos últimos anos, todo o país tem persistido no conceito de desenvolvimento científico e na construção ecológica tendo como o principal o desenvolvimento silvícola, conseguindo aprofundar o desenvolvimento da campanha de arborização obrigatória. Como Deng Xiaoping disse, como grande causa da construção socialista e em prol dos descendentes da nação chinesa, a arborização deverá se prolongada, gerações após gerações.