Sobre CRI Sobre Dept.
HomeGeralEconomiaCulturaVidaEsportesChinêsWebcast
China tem conseguido progressos perceptíveis na abertura de sua economia desde o ingresso na OMC
2006-12-14 17:28:58    cri

"A China tem conseguido progressos notáveis na abertura de sua economia, depois de ingressar na Organização Mundial do Comércio (OMC), há 5 anos", indiciou a ex-representante comercial dos Estados Unidos, Charlene Barshefsky, em uma entrevista exclusiva à Xinhua.

"O cumprimento por parte da China dos compromissos firmados com a OMC tem tido, no geral, um resultado positivo, apesar de haver vários campos que despertam a preocupação nos Estados Unidos, UE e outras partes", indicou Charlene, que foi peça-chave no acordo que envolveu a China com a OMC, em 2001.

"Principalmente à respeito da proteção dos direitos de propriedade intelectual e a abertura do mercado de serviços, que a China ainda está completando seus compromissos com a OMC", exemplificou.

"Estas duas áreas são muito importantes", destacou Barshefsky, acrescentando que "há sinais muito visíveis de que a China está cumprindo seus compromissos com a OMC".

"Em relação a sua dimensão econômica, está em crescimento de importância para a China tudo o que possa ser feito para cumprir completamente seus compromissos", disse. Ela também afirmou que "no geral, a China tem conseguido um progresso notável na abertura de sua economia, em proteger as importações e atrair investimentos estrangeiros".

O fato de que a China reestruturou sua economia como um estímulo ao crescimento global não deveria ser ignorado, assinalou.

Mencionando o desenvolvimento econômico "muito rápido, muito substancial, muito consistente" da China, Barshefsky apontou que "a China deixou de ser uma espectadora da economia mundial".

"Converteu-se em um importante centro de economia global e, como tal, tem responsabilidades além de seu próprio desenvolvimento econômico", explicou.

Barshefsky disse que a China tem assistido de forma ativa à gestão da economia global e tido um papel importante na criação de políticas junto a UE, EUA, Japão e outros países.

Perguntada sobre as disputas entre a China, EUA e UE, a americana se mostrou muito favorável às negociações. "Não estou na posição de dizer se a China e os EUA têm explorado todas as vias possíveis de solução através da negociação, ou se mesmo a China ou Europa têm explorado completamente as possíveis soluções negociadas. Espero realmente que todas as partes tenham feito isto, porque é o melhor para todas", argumentou.

"As sanções comerciais não resolvem os problemas, algo que faz, às vezes, através da cooperação mútua. Por isto, tem que ocorrerem tentativas com todas as oportunidades para, se possível, encontrar uma solução negociada antes de dar novos passos", afirmou a principal chefe-administradora e política-comercial principal dos Estados Unidos entre 1997 a 2001.

Sobre a Rodada Doha de conversações globais sobre o comércio, Barshefsky disse que "será bom ver Doha ser concluída de forma positiva. Todos os países têm que ser flexíveis".

Barshefsky abordou as disputas sobre agricultura entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, apontando que os subsídios dos EUA e Europa devem diminuir substancialmente. Os subsídios aplicados na exportação deveriam ser eliminados e os domésticos deveriam ser diminuídos notavelmente.

"A menos que isto ocorra, o efeito comercial para os países pobres não será particularmente significativo no todo. E é presumível um desafortunado efeito para algo denominado 'ronda de desenvolvimento'", afirmo.

Relembrando a negociação para a entrada da China na OMC, Barshefsky disse que "a China é um sócio muito negociador, porém muito rígido".

"A China e os EUA compartilham uma característica muito importante: somos práticos", ressaltou. Ela acrescentou: "Por isso, pouco a pouco superamos as diferenças, incluindo aquelas de índole política, simplesmente encontrando uma solução prática que beneficie ambas as partes".

"Creio que a parte chinesa se distingue particularmente por isto, como o lado americano. Por isto, incluindo assuntos complicados, poderíamos encontrar uma solução para chegar a um acordo, e isso é o que realmente leva a este tipo de solução histórica que foi alcançada", explicou Barshefsky.

Barshefsky mencionou que "o comércio é a base da relação China- EUA. Causa desentendimentos, obviamente, mas também traz grandes benefícios para ambos países".

"Creio que o desafio para ambas as partes é aprender a cooperar de uma maneira significativa", indicou.

Barshefsky, atualmente alta sócia internacional da Wilmer Cutler Pickering Hale & Dorr LLP, destacou que a importante empresa judicial em que trabalha representa muitas companhias norte-americanas, européias e japonesas que investem na China. "Estamos ativamente envolvidos na China", disse.

 
Leia mais Comentário
 
Noticiário (09-05-12)
Horário e Frequência
Minha música
Sua palavra
Correspondente Rio de Janeiro
60 Anos da Nova China
Rádio on Line
Semana no Esporte-Luis Zhao
Nos Ares da Cultura
-Inês
Sociedade Chinesa
-Luisinho
Viagem pela China-Silvia
Repórter da China
-Catarina
Encontro da CRI com seus Ouvintes
-Alexandra

Treze pandas gigantes filhotes se mudam para nova casa

Palácio de Verão

Templo de Céu
<  E-Mail  >