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Empresas privadas chinesas e companhias transnacionais desenvolvem-se em cooperação profunda
2006-12-07 09:36:57    cri

Dias atrás, em Wenzhou, cidade da província de Zhejiang, sudeste da China, as empresas privadas chinesas e as 500 maiores companhias transnacionais do mundo realizaram um diálogo bem-sucedido. O tema visava à obtenção da chance de haver cooperação profunda entre empresas chinesas e estrangeiras. Centenas de representantes discutiram perspectivas cooperativas envolvendo os dois lados.

Após a aplicação da reforma e abertura econômica há 27 anos, a economia chinesa registrou uma tendência de alto crescimento, cujo PIB médio anual tem atingido 9,6%. A abertura implantou grandes exigências no mercado para as companhias transnacionais e empresas privadas, proporcionando boas chances de desenvolvimento. O diretor da Associação de Empresas de Capital Estrangeiro da China, Shi Guangsheng, afirmou que as empresas de capital estrangeiro e de iniciativa privada são duas importantes forças para promover o desenvolvimento econômico chinês.

"Até setembro de 2006, mais de 200 países e regiões investiram na China, com um valor totalizado em US$ 660 bilhões. A parcela de investimentos das empresas de capital estrangeiro representou metade das exportações chinesas."

Segundo informações, no início da reforma e da abertura, as empresas privadas chinesas eram basicamente médias e pequenas e, na maioria delas, faltava capital e tecnologia. Com relação às companhias transnacionais que entraram no mercado chinês há pouco tempo, grande parte não conhecia suficientemente o mercado chinês. Desta forma, no processo de rápido crescimento econômico chinês, a cooperação entre os dois lados é uma tendência de desenvolvimento. O vice-presidente da companhia norte-americana Johnson & Johnson - uma das primeiras entre as maiores companhias mundiais -, Tom Gorrie, considerou que houve um consenso, em que ambas as partes conduzirão progressivamente a reciprocidade dos benefícios. Ele salientou:

"Acho que esta é uma boa chance. A cooperação entre as empresas privadas e companhias transnacionais podem lhes proporcionar apoio tecnológico e financeiro, a fim de elevar a capacidade administrativa e melhorar o ambiente de negócios, enquanto as empresas privadas poderão fornecer capital para companhias estrangeiras. Devemos realizar a adaptação à tendência do desenvolvimento econômico chinês, estabelecendo relações estreitas com as empresas privadas."

Inicialmente, o modelo de cooperação entre elas era simples. A companhia Coca-Cola foi uma das primeiras companhias transnacionais a cooperar com alguma empresa privada chinesa. O presidente da sucursal da Coca-Cola na China, Li Qiwei, afirmou que a partir do final da década de 80, a embalagem dos produtos da começou a ser fornecida pelas empresas privadas chinesas.

"Aproveitando a transferência tecnológica em longo prazo, os fornecedores privados chineses alcançaram à posição de fabricantes de embalagens de bebidas de boa qualidade. Através da cooperação com a Coca-Cola, as empresas ampliaram seus negócios e se tornaram mais potenciais. Os grupos Zhongfu, de Zhuhai, e Zhejiang, de Shanghai, são dois exemplos bem sucedidos, considerados os mais importantes fornecedores de embalagens para a Coca-Cola."

Atualmente, mais de 9% das empresas privadas chinesas já estabeleceram relações cooperativas com as companhias transnacionais. O diretor da Associação de Estudo de Economia Privada da China, Bao Yujun, considerou que as empresas privadas chinesas necessitam adaptar ainda mais ao novo modelo administrativo, a fim de promover a cooperação profunda. Ele assinalou:

"Entre as empresas privadas, 70% são empresas de família, e 30% eram, no passado, empresas estatais e coletivas. Os dois tipos de empresas foram influenciados por um longo tempo pela cultura tradicional chinesa, o que não beneficiou o consenso cooperativo. Devemos conhecer os critérios internacionais, leis e regulamentos concernentes, costumes culturais."

Situado em Wenzhou, o grupo Tianzheng, de iniciativa privada, produz aparelhos elétricos industriais. Através de intercâmbios com as companhias transnacionais, a empresa reconhece que obteve muito conhecimento nos últimos três anos. O presidente do grupo, Gao Tianle, afirmou:

"Em primeiro lugar, vamos aprender com as experiências das empresas transnacionais, relativas à formação de talentos, a fim de serem obtidas vantagens na competição na rede de negócios e a redução do custo de produção. Além disso, vamos conhecer um modelo administrativo mais transparente que possam permitir boas condições no desenvolvimento empresarial."

Segundo Gao, nas cooperações futuras, as empresas privadas chinesas e companhias transnacionais vão se dedicar ao intercâmbio de suas vantagens para concretizar o benefício recíproco.

 
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