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PIB da China cresce em 10,4% no terceiro trimestre
2006-11-02 12:29:50    cri

O produto interno bruto (PIB) da China cresceu em 10,4% no terceiro trimestre do ano, uma queda de 0,9 pontos porcentuais em relação ao segundo trimestre do ano, segundo informou a Administração Estatal de Estatísticas (AEE) em Beijing.

"A tendência do crescimento econômico demais rápido tem sido contida", indicou o novo porta-voz da AEE, Li Xiaochao, numa conferência de imprensa.

O crescimento econômico nos primeiros três trimestres foi de 10,7%, uma queda de 0,2 pontos porcentuais em relação ao primeiro semestre.

O setor industrial registrou um crescimento de 13%, enquanto que o setor primário experimentou um aumento de 4,9% e no setor de serviços, de 9,5%.

Investimentos em ativos fixos alcançaram 7,19 bilhões de yuans (910 mil milhões de dólares) nos primeiros nove meses, com um aumento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma redução de 2,5 pontos porcentuais em relação ao primeiro semestre.

A reserva de divisas se situava em 987 bilhões e 900 milhões de dólares nos finais de setembro passado, com um aumento de 169 bilhões de dólares em relação ao começo do ano.

O volume do comércio exterior alcançou 1,27 bilhões de dólares, com uma subida de 24,3% em comparação com os dois primeiros três trimestres do ano passado.

A venda varejista que estava nos primeiros nove meses, alcançou cerca de 2,51 bilhões de yuans, com um aumento interanual de 13,5%.

Perante o crescimento econômico superior a 10%, o índice de preços de consumo apenas subiu de 1,3% no período entre janeiro a setembro.

O investimento desenfreado nos últimos meses deu uma grande dor de cabeça para as autoridades econômicas. O investimento em ativos fixos urbanos registrou um crescimento de 31,3% no segundo trimestre, sendo a taxa mais alta em três anos.

O crescimento excessivo de investimentos está acompanhado por um crescimento similar nos empréstimos bancários. Os bancos chineses concederam 2,3 bilhões de yuans de novos empréstimos no primeiro semestre deste ano, cifra este sendo muito próxima da cota estabelecida de 2,5 bilhões de yuans para todo o ano.

Com a economia em perigo de superaquecimento, a China tem aumentado a taxa de juro central, assim como a reserva dos depósitos dos bancos comerciais.

O governo estabeleceu um novo regulamento sobre a venda de terras e tem elevado impostos de seu uso, assim como a compensação que os comerciantes imobiliários devem conceder para aqueles que perdem suas terras.

Ademais, foram enviadas equipes de alto nível para as grandes cidades para investigar projetos de investimentos ilícitos.

Em agosto, Yang Jing, dirigente do governo da Região Autônoma da Mongólia Interior, foi criticado publicamente pelo Conselho de Estado por ignorar as políticas de macro controle e não suspender uma central termoelétrica ilícita que contava com um investimento de 2 bilhões e 900 milhões de yuans.

Um mês depois, um alto funcionário da província de Henan, centro do País, foi sancionado por não suspender a construção de um campus universitário que ocupava cerca de mil hectáres de terras em Zhengzhou, capital da província.

"O efeito das políticas de macro controle não deve ser subestimado. A prevenção do superaquecimento da economia deve-se manter com a máxima prioridade das políticas do governo para os próximos 12 meses", indicou Fan Jianping, economista do Centro Estatal de Informação subordinado à AEE.

A pressão da valorização do yuan sobre a China é outro problema espinhoso para a economia.

O fato de o valor do yuan subir pouco a pouco nos últimos meses tem persuadido os Estados Unidos a não impor um imposto punitivo de 27,5% sobre as mercadorias chinesas. Mas a pressão gerada pelo contínuo aumento da reserva de divisas da China todavia é enorme.

Para resolver este problema, o governo chinês tem reduzido seus rígidos controles sobre as divisas, permitindo às empresas manterem uma maior cota de renda estrangeira e animando investimentos financeiros estrangeiros em forma de investimentos institucionais nacionais qualificados.

Também tem reduzido as devoluções de impostos à exportação de dezenas espécies de mercadorias, a fim de desacelerar o crescimento das exportações.

Este esforço parece que está dando resultado, já que as exportações cresceram uns 26,5% nos primeiros três trimestres deste ano, com uma redução de 4,8 % frente ao mesmo período do ano passado.

Sem dúvida nenhuma, o superávit comercial do país inclusive alcançou uma nova cifra recorde de 109 bilhões e 850 milhões de dólares nos finais de setembro, sendo já superior aos 101 bilhões e 880 milhões de dólares de todo o ano passado.

O porta-voz da AEE atribuiu isto, em parte, aos baixos custos da mão-de-obra. Apesar do aumento de salários, os custos da mão-de-obra são 2% ou 3% do nível dos países desenvolvidos.

Outros fatores incluem o status da China como um importante destino dos investimentos estrangeiros e o livre movimento de mercadorias e serviços como resultado da globalização.

As cifras da AEE também mostram que os ingressos disponíveis dos residentes urbanos aumentaram 10% nos primeiros nove meses, com 0,2 % mais alto que o mesmo período do ano passado. Os ingressos dos camponeses cresceram 11,4%.

"O efeito das políticas de macro controle necessita ser consolidada ainda mais. Temos que continuar fortalecendo-as, reestruturando a economia e trocando nosso modo de crescimento", indicou o porta-voz.

 
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