Dia 19, em Beijing, o porta-voz da Administração Estatal de Estatísticas da China, Li Xiaochao revelou que nos primeiros três trimestres deste ano, o PIB da China ultrapassou 14 trilhões de yuans (equivalentes a 8,3 trilhões de dólares americanos), com aumento de 10,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo ele, este ano, a economia nacional da China tem se desenvolvido, da maneira rápida, estável e qualitativa. Além disso, a China conseguiu estabilizar, neste período, o nível dos preços de consumo, com aumento ligeiro de 1,3%.
Enquanto isso, especialistas chineses previram que o crescimento económico da China se desacelerará durante o resto do ano.
O crescimento do terceiro trimestre cairá cerca de 1%, em relação com o segundo trimestre, para variar entre 10,3 e 10,5% e o crescimento no quarto trimestre descenderá para 10%, disse recentemente o economista Wang Xiaoguang.
Embora não tivesse apresentado estatísticas oficiais para o terceiro trimestre, ele disse que se espera que a economia chinesa cresça este ano entre 10,5 e 10,6%, em comparação com os cálculos previstos do Birô Nacional de Estatísticas, no sentido de que o crescimento económico do país em 2006 seria de 10,9%, o mais alto nos últimos anos.

Sem dúvida nenhuma, a partir desse cálculo, o governo central já adotou uma série de medidas, incluindo a elevação da proporção da reserva de depósito e as novas políticas industriais para esfriar a aplicação incontrolada de investimentos, sobretudo nos ativos fixos.
Estatísticas oficiais mostram que o crescimento anual de investimentos em ativos fixos nas cidades e municípios caiu 5,9%, a partir de Julho para chegar a 21,5% em Agosto. A produção das empresas industriais diminuiu quase 4%, a partir de Junho para chegar a 15,7% em Agosto.
A previsão da queda no índice do crescimento provocou um temor na sociedade, segundo o qual, o drástico controle macro-econômico conduza à recessão da economia chinesa.
Há Jiming, economista em chefe da China International Capital Corporation Limited afirmou que é impossível uma drástica descensão.
Ele afiormou que o crescimento do ano permanecerá em cerca de 10,5%, que será o mais alto nos últimos três anos.
"O limite mais baixo para o crescimento económico da China é 8%. As flutuações dentro do rango de 8 e 11" são normais", disse Wang Xiaoguang.
"O governo não deve titubear em fortalecer o controle macroeconómico, dado que o impacto completo destas medidas só se sentirá num ou dois anos", disse ele.
Especialistas indicaram que os governos locais têm sido os maiores obstáculos para aplicação do controle macro-econômico do governo central.
Wang expreessou sua convicção de que a intervenção do governo central na economia é "débil", em comparação com o controle que os governo locais exercem.
Os governos locais com frequência ajudam as empresas a esguelharem as políticas de macrocontrole estabelecidas pelo governo central. Por exemplo, depois de que o governo central tinha reforçado o controle sobre o uso do solo, se descobriu que algumas localidades tinham criado outras formas de conceder aos construtores o que desejam, afirmou Wang.
Para remediar tal situação, Wang afirmou que muitas das políticas estabelecidas pelo governo central "na realidade têm o objetivo de retificar o comportamento dos governos locais.
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