
Com o estabelecimento das relações diplomáticas pela primeira vez entre a Nova China e o Egito em 1956, o relacionamento amistoso sino-africano tornou-se cada dia mais maduro, seguro e firme, e continua desenvolvendo-se rapidamente através dos mais de 44 anos de batismo. Nesse período, as duas partes ampliaram e aprofundaram a cooperação nas áreas política, econômica, comercial, cultural, educacional e de saúde.
A situação internacional após a guerra fria conheceu grandes mudanças. Países em desenvolvimento ganharam chances, mas, ao mesmo tempo, desafios. Diante da nova situação internacional, a China e os países africanos anseiam por enfrentar conjuntamente os desafios do novo século através da intensificação de consultas e cooperação. A China é o maior país em desenvolvimento enquanto a África é um continente mais concentrado pelos países em desenvolvimento.
O estabelecimento de relações de amizade e cooperações ainda mais estreitas entre a China e os países africanos corresponde aos interesses das duas partes e à tendência de paz e desenvolvimento do mundo. Nestas circunstâncias, alguns países africanos apresentaram à China o desejo de criar o mecanismo de diálogos coletivos e cooperações entre a China e os países africanos. Após o estudo, o governo chinês decidiu aceitar a proposta dos países africanos, sugerindo a realização do fórum de cooperação sino-africanaa para trocar pontos-de-vista e coordenar as posições sobre grandes problemas enfrentados pelas duas partes, por intermédio dessas consultas multilaterais, a fim de traçar o projeto de cooperação sino-africana no novo século.
Em outubro de 1999, o ex-presidente chinês, Jiang Zemin, enviou pessoalmente uma carta aos chefes de Estado dos países africanos e ao secretário-geral da União Africana, apresentando oficialmente a iniciativa sobre a realização do Fórum de Cooperação Sino-Africana ? Conferência Ministerial de 2000, em Beijing, e apresentou ainda os objetivos do evento: "Consultas em pé de igualdade, fortalecimento de entendimento, ampliação de consenso, intensificação de amizade e promoção de cooperação". Além disso, apresentou os dois temas de debate tais como "Como promover o estabelecimento da nova ordem política e econômica internacional diante do século 21, a fim de defender os interesses comuns dos países em desenvolvimento", e "como intensificar ainda mais a cooperação sino-africana nas áreas econômica e comercial sob a nova situação".
Os dirigentes dos diversos países africanos deram calorosas respostas à carta de Jiang, apoiando a iniciativa chinesa, e manifestando o envio de ministros para participar da reunião. Em janeiro de 2000, o chanceler chinês de então, Tang Jiaxuan, e o ministro de Cooperação Econômica e Comércio com o Exterior daquela época, Shi Guangsheng, enviaram conjuntamente o convite aos seus homólogos dos países africanos que estabeleceram as relações diplomáticas com a China, recebendo positivas respostas.
Em seguida, os preparativos da parte chinesa e as consultas entre ambas as partes sino-africanas sobre assuntos concernentes se desenvolveram rapidamente.
Esta grande reunião multilateral sino-africana foi realizada pela primeira vez na história diplomática chinesa. Em novembro de 1999 foi criada a Comissão Preparatória da Conferência do Fórum de Cooperação Sino-Africana. A comissão abrange sete grupos de função. Com a alta atenção dos dirigentes do Comitê Central do Partido Comunista da China e do Conselho de Estado e sob a liderança direta da Comissão, estes grupos apresentaram rapidamente os projetos para preparativos, assentando firmes alicerces para a exitosa realização da Conferência.
Depois da primeira minuta apresentada pela China, o governo chinês solicitava imediamente opiniões aos países africanos mediante diferentes formas. No interior do país, a parte chinesa realizou 11 consultas com diplomatas africanos na China, a fim de ouvir opiniões e propostas destes quanto ao documento e preparativos da conferência. Nas consultas, as duas partes fizeram três grandes emendas sobre o documento através dos sinceros diálogos, fazendo com que este se tornasse um importante documento que desempanha um papel impulsionado para a cooperação sul-sul.
Com esforços das duas partes em mais de um ano, foi realizado entre os dias 10 e 12 de outubro de 2000, em Beijing, conforme a data prevista, o Fórum de Cooperação Sino-Africana - Conferência Ministerial -, obtendo sucedidos resultados e emitindo o "Manifesto de Beijing do Fórum de Cooperação Sino-Africana".
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