Quanto ao futuro do mundo nos próximos 20 anos, especialistas da União Europeia (UE) fizeram previsões audazes. Segundo o jornal "Diário da Rússia", órgão do governo russo informou dia 6 que recentemente, o Instituto de Pesquisa da Segurança Europeia lançou à luz um relatório sobre a ordem internacional em 2025, com a conclusão de que 20 anos depois, a China será a segunda potência do mundo, logo após os Estados Unidos.
Para elaborar este relatório, especialistas estudaram detalhadamente, dentre de um ano, mais de 700 relatórios elaborados pelas diversas grandes instituições de pesquisa académica do mundo e organizações internacionais. Eles tiraram a seguinte conclusão: Vinte anos depois, a China e a Índia continuarão mantendo o rápido desenvolvimento económico e seus poderios económicos ficarão respectivamente nos segundo e terceiro lugares do ranking mundial, logo após os Estados Unidos. Além disso, na arena internacional aparecerão outras duas estrelas: México e Brasil. Segundo análises, o México será um aliado dos Estados Unidos, enquanto o Brasil estenderá sua influência a seus países vizinhos.
Vinte anos depois, os Estados Unidos continuarão sendo a única superpotência e promovendo o hegemonismo na esfera global. Com lições tiradas no Iraque, os Estados Unidos vão restringir sua ambição e escolher, com maior prudência, seu modo de ampliar sua esfera de influência.
Especialistas concluíram que na futura ordem internacional, os Estados Unidos e a China vão desempenhar um papel chave. Em sua política externa, os Estados Unidos tenderão à Ásia em rápido desenvolvimento, e se afastarão da Europa, passo a passo.
Vinte anos depois, a Europa continuará sendo a região mais estável do mundo, mas enfrentará vários problemas complicados, por exemplo, o abastecimento energético. Segundo se informou, em 2025, 80% a 90% do petróleo e gás natural abastecidos dependerão dos países alheios à UE.
Quanto ao futuro desenvolvimento da Rússia, especialistas exprimiram opiniões bem diferentes. Por um lado, aproveitando ricos recursos petroleiros e grande reserva do gás natural, a economia russa continuará mantendo a tendência de bom desenvolvimento. Em 2025, o PIB (Produto Interior Bruto) da Rússia corresponderá à soma dos da França e da Itália. Porém, por outro lado, sua influência política vai sendo diminuída gradativamente. Vinte anos depois, os países da Ásia Central transferirão sua atenção para a China.
Portanto, o especialista do Instituto de Pesquisa das Relações Internacionais da China, Su Jingxiang disse à reportagem que os Estados Unidos também fizeram previsões sobre o futuro desenvolvimento político, económico e ambiental de diversos países do mundo em 2015 e 2025. Ele considerou que a previsão feita pela UE para a China tem certa razão, mas provavelmente não será concretizada com tanta rapidez.
Em comparação com a China, a Índia tem suas próprias vantagens no desenvolvimento. Por exemplo, a primeira são grande população e rápido crescimento demográfico, que constituem um dos fatores decisivos da conversão numa potência de influência e a segunda são contar com o apoio tecnológico do ocidente e promover a política relaxada para com algumas tecnologias sofisticadas. Enquanto isso, a Índia tem suas próprias desvantagens, por exemplo, fraco poder de controle do governo central sobre os diversos Estados.
Especialistas consideraram que atualmente, é muito renhida a concorrência entre as nações e países do mundo. Nas próximas décadas, quem aproveitar bem a oportunidade e mantiver a tendência de bom desenvolvimento se tornará uma grande potência verdadeira.
|