Encerrou-se, dia 25, em Macau a 2ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
A reunião, iniciada no dia 24, em Macau, contou com a participação de funcionários ministeriais de 8 países, como a China, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e Timor Leste, bem como de mais de 700 empresários chineses e estrangeiros. Durante o conclave, a China e 7 países de língua portuguesa chegaram ao consenso quanto ao desenvolvimento da cooperação governamental no comércio, investimento, agro-pecuária e construção de instalações culturais. O ministro chinês de Comércio, Bo Xilai assinou, em nome da China, o "Programa da Cooperação Econômica e Comercial" de 2007 a 2009 com os representantes dos países de língua portuguesa.
Os observadores vêem com bons olhos novos êxitos nas relações de cooperação entre ambas as partes.
Nos últimos anos, foram registradas frequentes visitas de alto nível entre a China e os Países de Língua Portuguesa, por exemplo, o presidente chinês Hu Jintao, o presidente do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Jia Qinglin, o premier Wen Jiabao e os vice-premieres Zeng Peiyan e Hui Liangtu visitaram o Brasil, Portugal e Angola respectivamente, enquanto o presidente de Moçambique, o presidente do Brasil, o presidente de Portugal e o premier de Cabo Verde visitaram a China. Além disso, o chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Edmund Ho visitou o Brasil, em Julho do ano passado. Todas essas ações promoveram a cooperação em diversos terrenos entre a China e esses países.
Em 2005, o comércio bilateral entre a China e os países de língua portuguesa ascendeu para 23 bilhões e 190 milhões de dólares americanos, com aumento de 26,9% com o ano anterior.
O investimento mútuo também registrou considerável desenvolvimento, enquanto a cooperação no desenvolvimento de recursos humanos se fortaleceu e os projetos de assistência da China para esses países também se desenrolaram.
Na 1ª Conferência Ministerial do Fórum, realizada em 2003, a vice-primeira-ministra chinesa Wu Yi expressou sua esperança de que o Fórum se converta numa importante plataforma para que a China e os países de fala portuguesa participem na globalização económica. À medida que sua esperança se converta na realidade, a gente pode ver que o mercado chinês e o mercado dos países de língua portuguesa é altamente complementário.
Nos últimos três anos, Macau desempenhou importante papel como ponte entre o continente chinês e os países de língua portuguesa por um lado e expandiu sua influência por outro lado.
Partindo do tema "Construção de Marco de Cooperação Económica e Comercial e de Promoção de Mútuo Desenvolvimento da China e Países de Língua Portuguesa" da 1ª Conferência Ministerial e agora com o tema "Fortalecimento da Cooperação e o Desenvolvimento Comum" da 2ª Conferência Ministerial, assim como com o dobro de empresários que participam na reunião empresarial, é evidente que a China e os países de língua portuguesa pretendam aprofundar ainda mais a cooperação. E isto se baseia no benefício recíproco e confiança mútua.
O ministro chinês de Comércio Bo Xilai disse perante a 2ª Conferência Ministerial que a China e os países de língua portuguesa compartem um grande potencial para o desenvolvimento de relações económicas e comerciais bilaterais e podem expandir sua cooperação em muitas áreas.
Bo Xilai esperou que a China e os países de língua portuguesa abram nova página em suas relações económicas e comercias depois da 2ª Conferência Ministerial do Fórum.
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