A China já ingressou na "Convenção de Viena" assinada em 1985 e no "Protocolo de Montreal", assinado em 1987, além de participar ativamente na cooperação internacional sobre a proteção da camada de ozônio. Por este motivo, a Administração Estatal de Proteção Ambiental da China promoveu o primeiro seminário a respeito, no dia 10 de setembro, no qual, personalidades concernentes afirmaram que a China já cumpriu com êxito as metas internacionais previstas para antes de 2005, estipuladas no "Protocolo de Montreal", e formou preliminar contingente capaz de cumprir tal protocolo.
Segundo uma fotografia oferecida pela NASA, há um grande buraco na camada de ozônio sobre o Pólo Antárctico da Terra que parece uma gota azul. A NASA anunciou no dia 8 de setembro que tal buraco conta com 28 milhões e 300 mil quilômetros quadrados de superfície.
O prejuízo da camada de ozônio e a mudança climática em todo o globo constituem os principais problemas ambientais que todo o mundo enfrenta na atualidade. Na década de 80, cientistas descobriram um buraco da camada de ozônio sobre o Pólo Antárctico da Terra. Até fins do ano de 1998, a superfície do buraco era de 27 milhões e 200 mil quilômetros quadrados. Especialistas consideram que isto resultou principalmente do uso maciço dos produtos de cloreto e fluoreto
Perante tal situação, no dia 23 de janeiro de 1995, a Assembléia Geral da ONU decidiu definir 16 de Setembro como o "Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio". Este ano, o tema desta data foi "Proteção da camada de ozônio e salvação da vida da Terra".
Um responsável da Administração Estatal de Proteção Ambiental da China proferiu um discurso no seminário, dizendo que a China enfrentará desafios no cumprimento dos acordos internacionais, pois ainda existem graves problemas referentes à poluição ambiental, como poluição hídrica e atmosférica, desertificação, despejos perigosos. Além disso, o público ainda não tem suficiente compreensão pelas graves consequências acarretadas pela destruição da camada de ozônio e a sociedade ainda não dá suficiente atenção à questão, enquanto o Estado não tem muitos recursos para a solução da problemática.
Por outro lado, especialistas urgiram na ocasião à China que entre na época de refrigeradores verdes o mais rápido possível. Segundo eles, nas atuais circunstâncias, o mais importante é deixar toda a sociedade conhecer ainda melhor as funções e vantagens de tais refrigeradores de novo tipo.
Segundo se informou no seminário, países desenvolvidos, inclusive os Estados Unidos, Japão e Europa, já deixaram de produzir refrigeradores de cloreto e fluoreto como padronizados. Muitos países em desenvolvimento, inclusive a China, também estão acelerando a popularização e aplicação dos novos refrigeradores substitutivos.
Com a produção anual de 26 milhões a 33 milhões de aparelhos de ar condicionado, a China já se tornou um grande país produtor dos refrigeradores domésticos no mundo. O professor da Universidade de Beijing Hu Jianxin, afirmou que a pesquisa, popularização e aplicação de novos aparelhos constituem um grande assunto referente à proteção ambiental do globo, assim como ao desenvolvimento sustentável da economia chinesa.
Segundo se informou, a Administração Estatal de Proteção Ambiental, junto com o Ministério do Comércio, a Alfândega Geral e a Administração de Supervisão da Qualidade publicou recentemente um comunicado exigindo de qualquer empresa que deixasse de produzir refrigeradores de cloreto e fluoreto a partir do dia 1º de janeiro de 2007, e que não puderia vender nem importar eletrodomésticos tendo produtos de cloreto e fluoreto como refrigeradores.
A China dará novas contribuições ao cumprimento dos acordos internacionais a respeito e à proteção ambiental em todo o globo.
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