Recentemente o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) emitiram relatórios fazendo avaliações sobre o crescimento econômico da Ásia e da China. E o crescimento econômico da Ásia foi previsto em 7% em 2006, cifra similar à registrada em 2005, mas superior a 6% estimado há um ano pelo FMI.
De acordo com um relatório do Fundo, este é um ano prometedor para a Ásia. A economia do Japão está sendo recuperada de forma acelerada, os investimentos das empresas japonesas são vigorosas e a demanda interna está sendo fomentada pela melhoria do mercado da mão de obra no país asiático.
Segundo o documento do FMI, a economia japonesa crescerá este ano em 2,8%, pouco superior a 2,7% já registrado este ano. A da China chegará a 9,5%, ligeiramente inferior a 9,9 de 2005. Enquanto isso, a da Índia alcançará 7,3% frente a 8% de 2005.
Enquanto isso, o BAD afirma em seu relatório que o forte aumento de investimentos e comércio exterior manterá a taxa de crescimento econômico da China em 10,4% em 2006.
O chefe do BAD, Ifzal Ali, disse que a economia da China registrou um rápido crescimento na primeira metade do ano devido ao notável aumento de investimentos em ativos fixos e à subida significativa da exportação e importação, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Por outro lado, o mesmo aconteceu em outros países asiáticos, por exemplo, a Coréia do Sul. A respeito, o govenro sul-coreano emitiu um relatório dizendo que seu Produto Interior Bruto (PIB) ocupou o duodécimo posto na lista mundial em 2005, chegando a US$ 788 bilhões, com aumento de 15,7% em comparação com o de 2004.
A economia do país cresceu em 4%, ocupando o sétimo lugar entre as 20 maiores economias da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).
A renda per capita foi de 16 mil 291 dólares, lugar número 29 em todo o mundo, e mesmo que em 2004. Espera-se que a economia da Coréia do Sul alcance um crescimento de 5% este ano, graças à recuperação dos ingressos que procedem dos setores privados e das exportações.
Apesar da perspectiva da economia asiática ser estimulante, o FMI considera que tal economia enfrenta quatro riscos: alto preço do petróleo, mercados financeiros em restrição, desequilíbrio da conta corrente global e impacto da gripe aviária.
O documento do FMI afirma que os líderes asiáticos enfrentam três principais desafios na atualidade: primeiro, responder à pressão da inflação à consequência do crescente aumento dos preços do petróleo, mas, ao mesmo tempo, não afetar a melhoria da demanda nacional; segundo, melhorar a infra-estrutura pública e atender à demanda da necessidade do capital para resolver os problemas surgidos devido ao envelhecimento da sociedade. E. além disso, os governos devem esforçar-se por estimular a demanda nacional com o fim de impulsar o crescimento econômico e diminuir o desequilíbrio entre as importações e exportações.
Segundo o governo da Malásia anunciou, a economia da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ANSA) vai crescer em 6% este ano.
De acordo com um comunicado emitido pelos ministros da ANSA, "apesar dos múltiplos desafios causados pelos desastres naturais que afetaram a região, especialmente a Indonésia, o alto preço do óleo bruto e a constante ameaça da gripe aviária em várias zonas da Ásia, a economia dos países da ANSA conseguiu crescer a um ritmo médio de 5,5% nos últimos anos."
E os investimentos estrangeiros diretos cresceram 48%.
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