A "Metodologia para Abstenção Forçada da Droga" contem estipulações concretas em relação à construção e à gestão dos estabelecimentos de reabilitação, e às medidas para a abstenção do vício, bem como à garantia de vida. Os serviços de segurança pública e os órgãos judiciais elaboraram respetivamente regulamentos para uma gestão padronizada dos centros de reabilitação e de trabalho.
Os governos de diversos níveis destinam anualmente volumosa verba à construção dos referidos estabelecimentos. Atualmente, há 746 centros de abstenção forçada e 168 centros de trabalho. Em 1999, mais de 224 mil pessoas passaram pela abstenção forçada e outras 120 mil largaram o vício nos centros de trabalho. Estes centros de reabilitação seguem a diretriz de educação, sensibilização e salvação, e controlam os internados de forma rigorosa, científica e civilizada e nos termos da lei. Os usuários da droga recebem, nestes centros, tratamento terapêutico seguro e científico e educação jurídica e moral além dos treinos para a retificação do comportamento.
Os centros ainda organizam-nos para estudar conhecimentos culturais e desenvolver atividades culturais e esportivas. Eles também participam de trabalho laboral para melhorar sua qualidade física e obter habilidade de sobrevivência.
Todos os rendimentos obtidos são utilizados para melhorar sua condição de vida. São respeitados e garantidos os direitos e interesses dos internados nos centros, cujo funcionamento está submetido à supervisão dos delegados da Assembléia Popular Nacional e dos diversos setores sociais.
Os departamentos de combate à droga, em cooperação com os departamentos de profilaxia, desenvolvem a supervisão, educação e prevenção em relação a AIDS nesses centros. Em algumas províncias, realizam-se investigações sobre a contaminação de AIDS entre os viciados da droga. Alguns centros de reabilitação nas províncias de Yunnan, Guizhou, Gansu e Guangdong são considerados como lugar de renascimento dos drogados.
Para resolver o problema da recaída, o governo chinês apoiando-se nas massas populares, leva todas as forças sociais a educar e ajudar os drogados curados e retornados à sociedade. Em estreita cooperação com os centros de reabilitação, os serviços de segurança pública, as organizações das comunidades locais, assim como as famílias, trabalham num sistema social de ajuda e educação dos drogados, com equipes de diversas formas destinadas a pôr em prática as medidas de ajuda e educação.
Aproveitando a respetiva superioridade, os sindicatos, a Liga da Juventude Comunista, as organizações femininas e as associações dos comerciantes individuais de todo o país também ajudam e educam os drogados de seus setores, como mulheres, empregados, jovens e adolescentes, bem como os trabalhadores individuais, conforme a situação de cada um dos viciados, obtendo satisfatórios resultados.
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