Acontecerá entre os dias 25 e 28 de setembro, em Shanghai, a Primeria Conferência Internacional de Compras Transnacionais a ser organizada conjuntamente pelo Ministério do Comércio da China e pelo governo municipal de Shanghai.

Com base nas feiras de aquisições transnacionais promovidas em Shanghai, de 2002 a 2005, esse evento será elevado para a primeira conferência internacional de aquisições transnacionais em categoria estatal a ser patrocinada pelo Centro Municipal de Compras Transnacionais de Shanghai, em coordenação com os departamentos de assuntos comerciais (ou Comissões dos Assuntos Econômicos e Comérciais com o Exterior) de 19 províncias, regiões autônomas e municípios centrais como Beijing, Tianjin e Chongqing. O proprósito desta reunião é "um lugar onde pôr o pé em Shanghai, voltando-se para o mundo e servindo ao país".

Durante o período do evento, será realizado o primeiro fórum da cúpula de compras transnacionais com o tema "compras transnacionais e marcas chinesas". A conferência estabelecerá o Dia de Aquisições da ONU, o Dia de Compras da Alemanha e promoverá ainda o Fórum de Aquisições Internacionais das indústrias manufatureiras da China e Japão. Além disso, serão criados o Centro de Informação de Compras de Shanghai do Comissariado da ONU para Refugiados e a Filial de Shanghai subordinada ao Fomento de Compras da ONU na China.

-- Conferência ajudará empresas a entrarem na rede de compras transnacionais --

O vice-ministro do Comércio, Gao Hucheng afirmou que uma feira desse gênero passará a ser uma importante plataforma para as empresas entrarem na rede de aquisição de todo o planeta das companhias transnacionais.

Segundo dados preliminares, as empresas transnacionais em 2005 compraram, na China, mais de US$ 50 bilhões de mercadorias, estabelecendo nesse país mais de 300 instituções de aquisição.

Gao considerou que o acesso das empresas exportadoras chinesas ao sistema de aquisição transnacional de todo o planeta constitui um plano de longo alcance de estabilizar a exportação chinesa e mudar a maneira de comércio exterior. Através da conferência, as empresas chinesas poderão conhecer e corresponder o mais cedo possível ao sistema de aquisições transnacionais, sabendo suas normas tecnológicas e exigências do seu sistema, o que as favorecerá a estabelecer os canais estáveis de exportação e acelerarar o reajuste da estrutura e renovação técnológica, a fim de tornarem-se parceiras de cooperação no abastecimento de longa duração das companhias transnacionais.

Segundo Dong Hong, vice-diretor do Centro Internacional de Intercâmbio Econômico e Tecnológico subordinado ao Ministério do Comércio, sete instituições da ONU que participarão da conferência foram selecionadas entre 40 organismos das Nações Unidas. Entre as quais, a Agência Internacional de Energia Atômica participará pela primeira vez deste evento. Ao mesmo tempo, dez altos funcionários dessas instituições na área comparecerão ao ato. A conferência convidou 18 representantes dessas entidades para participar do evento, número este sendo o maior entre feiras passadas.

Até o momento, a ONU estabeleceu 16 instituições na China. No ano passado, as instituições da ONU compraram diretamente US$ 6,5 bilhões de mercadorias e, indiretamente, cerca de US$ 25 bilhões. Em comparação com a estrutura das mercadorias compradas na China no passado, os compradores da ONU expressaram o desejo de adquirir máquinas e produtos elétricos, bem como produtos de alta tecnologia como automáveis. A comissão organizadora da conferência recebeu muitas listas detalhadas de aquisição para que um número crescente de empresas conheça os assuntos referentes à aquisição da ONU, uma vez que o dia 26 deste mês será nomeado como "data de aquisição da ONU".