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China desenvolve terapia de metadona para conter aids
2006-08-31 17:41:11    cri

O governo chinês está promovendo a terapia substitutiva de metadona para drogadependentes como meio para controlar a propagação de aids e hepatite, enfermidades transmitidas pela injeção de heroína.

Na atualidade, existem na China 110 clínicas de metadona, e, ao final do ano, elas serão 305, onde os dependentes de drogas serão tratados com uma dose de metadona por apenas 10 yuans (pouco mais de um dólar).

A metadona, um narcótico sintetizado muito menos nocivo que a morfina, é utilizado em todo o mundo como substitutivo da heroína para ajudar os drogadependentes a superar sua adição.

Os pacientes que seguem a terapia de metadona passam por controles periódicos de urina, cujos resultados se registram num banco de dados das autoridades policiais.

Segundo uma circular emitida recentemente pelo Ministério de Segurança Pública do país, aqueles que continuarem consumindo drogas serão enviados às instituições onde receberão um programa de abstinência obrigatória.

"A terapia substitutiva de metadona previne enfermidades contagiosas, como aids e hepatite, e também ajuda os drogados a reconstruir suas relações familiares e a reduz o número de casos de narcotráficos", afirmou Yao Zhibin, sub-diretor do Birô de Saúde Pública de Guangdong.

O Regulamento de Prevenção e Controle de Aids, que entrou em vigor em março de 2006, estipula que os governos de diversos níveis do país devem criar clínicas terapêuticas substitutivas de metadona para ajudar os drogadependentes a superar sua dependência e para conter o HIV.

O Ministério de Saúde e de Segurança Pública e a Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos publicaram conjuntamente um documento que exige dos governos de diversos níveis do país que promovam a terapia substitutiva de metadona, e que reforcem a legislação a respeito.

Na capital chinesa, Beijing, por exemplo, na recente reunião sobre aids promovida pelo Centro de Profilaxia de Beijing no primeiro semestre deste ano, foram descobertos na capital chinesa 313 novos casos de HIV. Entre estes, um aconteceu no distrito de Pinggu, considerado zona livre da doença. Até agora, os portadores do vírus em Beijing totalizam 3142.

A vice-diretora do Departamento de Profilaxia do Birô Municipal de Saúde de Beijing, Guan Baoying, disse que até fins do ano passado, Beijing ocupava o 8º lugar no ranking nacional de infectados com HIV. Enquanto isso, o primeiro caso da contaminação em Pinggu acabou de ser descoberto.

Geralmente, a idade dos infectados, em sua maior parte, varia entre 20 e 49 anos. No entanto, a epidemia alastra-se através de injeção intravenosa, prostitutas e homossexuais, a mulheres e crianças comuns.

Segundo fontes oficiais de Beijing, dos infectados, 36,7% vieram das drogas; 34% da transmissão sexual, e menos de 16% da transfusão sanguínea e transmissão materna. Ainda há 14,9% por motivos desconhecidos.

Segundo Guan Baoying, em março deste ano seu Birô lançou um regulamento exigindo de todos os hotéis fornecessem contraceptivos em suas suites. Porém, tal serviço é difícil para a maior parte dos hotéis devido a seus próprios interesses econômicos. Até agora, em toda a cidade, somente 60 hotéis de três e quatro estrelas disponibilizam métodos contraceptivos em seus quartos.

Por outro lado, o número de usuários de drogas registrados é de 12 mil e o índice de infecção do HIV chegou a 12%. Para conter a tendência da alta incidência deste mal, possivelmente acarretada pelo uso de drogas, Guan Baoying afirmou recentemente que a autoridade concernente de Beijing decidiu estabelecer seis clínicas de metadone, para ajudar gratuitamente na recuperação desses usuários.

Atualmente já existem clínicas do tipo nos distritos de Chaoyang e Xuanwu, e as novas seis instalações serão criadas nos distritos de Dongcheng, Xicheng, Fengtai, Haidian, Daxing e Zhaoyang, onde os drogados locais poderão gozar do tratamento médico gratuito.

O Birô Municipal de Saúde de Beijing vai estabelecer uma espécie de condomínio piloto da profilaxia da aids em cada um dos oito distritos centrais de Beijing. Funcionários desses condomínios empreenderão atividades periódicas de propaganda a respeito e farão organizadamente os trabalhos referentes à profilaxia, em colaboração com os departamentos concernentes.

O diretor do Instituto de Profilaxia de Doenças Venéreas e Aids do Distrito de Zhaoyang, Li Dongliang, afirmou que os trabalhadores dos condomínios pilotos vêm principalmente das comissões de moradores. Eles divulgam conhecimentos sobre aids entre as massas e fazem visitas entre as comunidades com maior risco da doença em colaboração com médicos designados.

Beijing proporciona agora tratamento médico gratuito aos pacientes contaminados com HIV estipulado pelo Estado. Até agora, a capital já proporcionou tais serviços a 143 pacientes do tipo, inclusive 42 camponeses que moram e trabalham há longo tempo em Beijing.

 
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