No "4º Congresso de Prefeitos da China" realizado dia 22 de Agosto, nesta capital, foi dado a conhecer um relatório sobre a urbanização chinesa, assinalando que nos últimos anos, vêm aumentando na China eventuais casos referentes à segurança, mas a capacidade de combate de nosso País às calamidades naturais não pode atender às necessidades do desenvolvimento sócio-econômico, o que significa que a capacidade das cidades chinesas de combate às calamidades naturais é muito fraca.

Até fins do ano 2005, a taxa da urbanização chinesa já chegou 43%. Nos últimos anos, paralelamente ao rápido desenvolvimento sócio-econômico nas cidades chinesas, vêm aumentando eventuais casos referentes à segurança.

O relatório assinala que das grandes cidades chinesas, mais de 70% se localizam nas zonas frequentemente açoitadas por calamidades naturais. No entanto, a atual capacidade chinesa de combate às calamidades naturais ainda não podem atender às necessidades sócio-econômicas.

O diretor do Departamento de Pesquisa Industrial, Comercial e de Transporte, anexo ao Conselho de Estado, Chen Quansheng assinalou que atualmente, a urbanização chinesa se encontra num novo período histórico e a vida urbana se torna ainda mais complicada, enquanto o número de cidades e a população urbana vêm crescendo. Tudo isto traz riscos indeterminados ao desenvolvimento sustentável das cidades. Ele acrescentou que enquanto isso, as contradições entre a rápida expansão da envergadura urbana e a garantia da segurança urbana se tornam cada vez mais destacadas. A entrada nas cidades dos "trabalhadores camponeses" provoca novas mudanças na estrutura da população urbana e traz mais desafios à segurança pública nelas.

Por isso, ele considerou que proteger a segurança da vida e bens do povo é o núcleo da segurança pública das cidades, sendo por isso necessário aperfeiçoar o sistema legal e administrativo referente à segurança pública das cidades.

Para este congresso de prefeitos da China, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao deu uma importante instrução, enfatizando ser necessário orientar e programar a urbanização e construir e administrar diversos trabalhos referentes à urbanização, com o conceito do desenvolvimento científico.

Além disso, com o constante aumento do número de cidades e população urbana, a poluição causada pelo lixo se torna cada dia mais grave. Segundo cálculos feitos por especialistas, atualmente, na China, mais de 400 cidades são cercadas pelo lixo. Agora, 562 milhões de chineses vivem nas cidades.

Enquanto isso, o lixo urbano vem aumentando drasticamente. Segundo o "comunicado do statu quo ambiental da China" publicado pela Administração Estatal de Proteção Ambiental, os resíduos industriais de todo o país, produzidos em 1999, chegaram a 784 milhões de toneladas e em 2005, a 1 trilhão e 340 milhões de toneladas.

A China tem 668 cidades. Segundo cálculos, dois terços delas estão cercadas pelas faixas de lixo. Segundo o resultado do sensoreamento feito por satélite, nos subúrbios de um município central, há mais de 7 mil montões de lixo, com mais de 50 metros quadrados cada um. Por exemplo, em Shanghai, sua superfície representa cerca de 0,06% da superfície territorial do país, mas a produção anual do lixo chega a cerca de 6 milhões de toneladas.

Quanto a isso, na cerimónia inaugural do evento, o vice-primeiro-ministro chinês Zeng Peiyan afirmou que durante o 10º programa quinquenal, a China acelerou visivelmente a urbanização e elevou constantemente as funções urbanas, assim conseguindo transformar o modelo de desenvolvimento urbano. Enquanto isso, também existem alguns problemas no processo de urbanização, como demasiada ampliação da envergadura da urbanização, desperdícios dos recursos e falta da identidade.

Zeng Peiyan salientou na ocasião que nas atuais circunstâncias, há que seguir o caminho de urbanização tipo chinês, controlar razoavelmente a envergadura urbana, acelerar a transformação do modelo da urbanização urbana, melhorar o ambiente habitacional e promover o desenvolvimento sustentável das cidades.