A China tem intensificado a cooperação bilateral e multilateral no âmbito internacional para o combate à droga. Em 1985, a China e os Estados Unidos iniciaram a cooperação no setor; em 1987, os governos de ambos os países assinaram o "Memorando da Cooperação Sino-Norte-Americana no Combate à Droga"; em 1997, os chefes de Estado dos dois países assinaram a "Declaração Conjunta" em que está incluída a cooperação bilateral no combate à droga, elevando tal cooperação a uma nova altura.

Posteriormente, os governos chinês e norte-americano mandaram, uma a outra parte, funcionários de ligação do trabalho de proibição de droga. A China dedica grande atenção à cooeração no mesmo setor com a Rússia, o Cazaquistão, o Quirquistão e o Tadjiquistão. Em abril de 1996, a China e a Rússia assinaram o "Acordo de Cooperação na Proibição de Tráfego Ilegal e Uso Abusivo de Narcóticos e Psicotrópicos".

Em 1998, os chefes de Estado da China, do Cazaquistão, do Quirquistão, da Rússia e do Tadjiquistão assinaram uma declaração conjunta, considerando o combate às atividades criminosas transnacionais relacionadas à droga como uma das importantes arenas de cooperação entre os cinco países. Além disso, a China assinou acordos bilaterais de cooperação na proibição de drogas com os governos do México, da Índia, do Paquistão, da Colômbia e do Tadjiquistão.

Há muitos anos, a China vem desenvolvendo diversas formas de cooperação no intercâmbio de informações, na formação do pessoal e na execução da lei nesse setor com Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Austrália, Tailândia, Birmânia, Laos, Vietnã e Camboja.

A partir do ano de 1996. a China estabeleceu mecanismos de ligação sucessivamente com a Birmânia, Laos, Vietnã e Rússia para a execução da lei no controle de drogas nas regiões fronteiriças. Através do intercâmbio internacional de informação e do apoio judicial, as autoridades policiais da China, dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e da Coréia do Sul descobriram, em operações coordenadas, numerosos casos de droga, reprimindo eficazmente as atividades criminosas transnacionais.

O governo chinês tem feito todos os esforços possíveis para apoiar os países vizinhos no combate à droga, tomando a iniciativa de ajudar, desde 1990, e através de Assistência técnica, apoio agrícola e exploração dos recursos turísticos, a Birmânia e o Norte do Laos a desenvolver indústria em substituição do cultivo de papoula que cobria tradicionalmente essa regiões, o que veio impulsionar, em certo grau, o seu desenvolvlimento sócio-econômico, além de contribuir para reduzir a ameaça da droga do "Triângulo de Ouro" à China e à comunidade internacional.

Na cooperação internacional, a China tem contado com o forte apoio e ajuda dos organismos concernentes da ONU.

Na última 20 e tantos anos, o combate da China à droga obteve notáveis êxitos, sendo enaltecido pela comunidade internacional. No entanto, o governo chinês está ciente de que o crescente prejuízo das drogas à China não pode ser eliminado radicalmente a curto prazo e a questão da droga neste país continua a alastrar-se.

A China tem muito a fazer. A humanidade encontra-se no importante momento do cruzamento secular. A comunidade internacional está ciente, com uma unanimidade sem precedentes, da importância e da urgência da luta contra as drogas. A solução, o quanto antes possível, da questão da droga e a construção de um mundo sadio civilizado feliz e belo, representam a aspiração comum de todos os povos. No novo século, o governo chinês continuará aprofundando a luta contra a droga em escala nacional.

Enquanto existirem drogas, tal luta não terminará. Como sempre, o governo chnês intensificará a cooperação com todos os países do mundo e envidará os maiores esforços para eliminar radicalmente este mal e estabelecer um "mundo sem droga".