O mercado global está se tornando cada vez mais competitivo e exigente em relação a amplitude das marcas. As empresas chinesas devem se preparar adequadamente para conquistar os seus nichos internacionais.
O vice-presidente da Associação de Indústria e Comércio da China, Shen Jianguo, afirmou que a formação da marca própria é um fator decisivo para qualquer empresa.
O secretário-geral da Comissão Organizadora da Cerimônia Solene de Marcas Asiáticas, Wang Jiangong, revelou que as empresas norte - americanas ocuparam 249 lugares; francesas, 46 lugares e as japonesas 45 lugares na lista das 500 principais empresas do mundo. A China, considerada como a "Fábrica Mundial", possui apenas 4 empresas na relação.
Segundo Wang, a maior parte dos países que forma a Ásia ainda está na fase de desenvolvimento. Por isso, seguem distantes dos concorrentes norte-americanos e europeus em termos de tecnologia e competitividade de marca.
Wang salientou que no processo da criação de marca exige uma correta estratégia de divulgação. A "Primeira Cerimônia Solene de Marcas Asiáticas" será realizada dia 11 de setembro em Hong Kong, com o fim de promover as marcas asiáticas e elevar sua competitividade internacional.
O vice-diretor da faculdade de Comércio da Universidade do Povo da China, Wang Yaxing, considerou que a maior parte das empresas chinesas é incapaz de pesquisar e fabricar os produtos de alta qualidade e de ganhar presença no mercado internacional. Além disso, os consumidores estrangeiros não aceitariam facilmente esses produtos.
Antes de se criar uma marca internacional, diz, o produto deve se tornar famoso no mercado doméstico, seguindo o exemplo da japonesa Panasonic, por exemplo, na produção de máquinas de lavar, televisores, refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado.
Enquanto isso, as empresas devem dedicar atenção ao crescimento sustentável de longo prazo, e não apensas aos lucros econômicos de curto prazo.
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