O curso sobre as Políticas e Práticas de Apoio aos Pobres para os Funcionários dos Países Africanos, organizado pelo Centro Internacional de Apoio aos Pobres, subordinado ao Conselho de Estado da China, foi aberto no dia 5 de julho. A cerimônia inaugural foi presidida por Zhang Lei, diretor do Centro, ocasião em que o vice-diretor do Gabinete de Apoio aos Pobres, Wang Guoliang, proferiu um discurso.

O ano 2006 marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os países africanos. Com a finalidade de impulsionar o profundo desenvolvimento do relacionamento sino-africano, o governo chinês emitiu em janeiro deste ano o Documento Chinês sobre as Políticas para a África, expondo as políticas chinesas sobre a consolidação e desenvolvimento das relações sino-africanas sob a nova situação.

Entre os dias 24 e 29 de abril, o presidente chinês, Hu Jintao, visitou o Marrocos, Nigéria e Quênia, ocasião em que apresentou cinco princípios sobre o estabelecimento das relações estratégicas entre parceiros de cooperação da China e dos Países Africanos no novo período: "intensificar a confiança mútua na política, ampliar o benefício recíproco na economia, estar atento à referência mútua usada pelas duas partes na cultura, fortalecer a cooperação entre si na segurança e coordenar estreitamente na arena internacional".

Há pouco tempo, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, terminou a visita oficial aos sete países africanos - Egito, Gana, Congo-Brazzaville, Angola, África do Sul, Tanzânia e Uganda - exprimindo mais uma vez o desejo chinês de "aprofundar a amizade, aumentar a confiança mútua, ampliar a cooperação e desenvolver conjuntamente". Ao mesmo tempo, isto também criará um bom ambiente para a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação Sino-Africano e 3ª Conferência Ministerial, a serem realizadas em novembro deste ano.

A fim de combinar a realização de uma série de atividades comemorativas do 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas sino-africanas, o Centro Internacional de Apoio aos Pobres da China, como uma instituição internacional, proporcionará a ajuda intelectual aos amplos países em desenvolvimento, tendo a organização da formação, intercâmbios e pesquisas internacionais na área de apoio aos pobres como suas principais funções.

Na 2ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação Sino-Africano promovida em dezembro de 2003, em Adis-Abeba, Capital da Etiópia, o governo chinês prometeu formar dez mil talentos africanos em diversas áreas. Na Cúpula do Desenvolvimento para o 60º aniversário da fundação da ONU realizada no dia 14 de setembro de 2005, o presidente chinês, Hu Jintao, anunciou mais uma vez à comunidade internacional que "foi fundado em Beijing o Centro Internacional de Apoio aos Pobres da China, com o objetivo de contribuir para desvanecer a pobreza mundial".

Para pôr em prática o compromisso do governo chinês e o espírito do discurso do presidente Hu, o Centro realizou em dezembro de 2005 o seu primeiro "Curso Internacional sobre as Experiências Chinesas obtidas no Apoio aos Pobres". Entre 53 estudantes procedentes de 27 países, havia 26 de 16 países africanos.

O centro promoveu especialmente o "Curso com a Participação dos Funcionários nas Políticas e Práticas de Apoio aos Pobres dos Países Africanos", fazendo com que eles possam conhecer o desenvolvimento econômico e social da China e os três problemas: "Agricultura, Zonas Rurais e Agricultores", e tenham oportunidades para conhecer ainda mais as políticas e experiências de práticas de apoio aos pobres da China. Com isso, usá-las como referências no futuro apoio aos pobres no próprio país e dar devidas contribuições para respectivos países, de modo a concluir com a meta do desenvolvimento milenar, apresentada pela ONU.

O principal conteúdo do curso de 15 dias abrangia a situação geral da economia nacional e desenvolvimento social da China, o retrospecto e perspectiva dos problemas "Agricultura, Zonas Rurais e Agricultures" e da Exploração de Apoio aos Pobres, a Educação Obrigatória nas Zonas Rurais Chinesas e a diminuição de pobres, o papel de ONGs na redução de pobres, as experiências fundamentais do Projeto Internacional de Diminuição de Pobres do Departamento Internacional do Desenvolvimento da Grã-Bretanha, e os exemplos chineses sobre apoio aos pobres, entre outros.

As aulas foram ministradas por Zhang Lei, o professor catedrático, Li Xiaoyun, Reitor do Colégio da Humanidade e Desenvolvimento, subordinado à Universidade da Agricultura de Beijing, o economista de alto nível da Representação do Banco Mundial na China, Berd Hoffman, o representante-chefe do Departamento Internacional do Desenvolvimento da Inglaterra na China, Adrian Davis, e o sub-secretário-geral da Fundação de Apoio aos Pobres da China, Wang Xingzui. Além disso, participaram do curso 19 funcionários procedentes de 12 países africanos, tais como Etiópria, Gana, Lesoto, Libéria, Maurício, Namíbia, Serra Leoa, Sudão, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.