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China se esforça por reduzir consumo de energia
2006-07-13 09:35:18    cri

Os órgãos legislativos chineses estão promovendo inspeções em todas as localidades do país, a fim de coletar informações sobre a lei para poupar energia, em vigor há oito anos, e preparar novas emendas.

As inspeções estão sendo realizadas nas províncias de Hubei, Mongólia Interior, Shanxi e Henan e visam encontrar uma solução para as contradições entre oferta e demanda de energia que o país enfrenta, depois de conhecer suas reais necessidades e realidades regionais. As inspeções atingem os setores de agricultura, indústria, construção civil, departamentos do governo, entre outros. Os problemas mais comuns encontrados se referem à irracionalidade nas metas de economia e da pouca atenção dispensada às obras de conservação de energia.

Para conscientizar a sociedade, o governo tem que oferecer orientações e assistência técnica, incluindo instrumentos legais.

Segundo o membro da Comissão Econômica, Xiao Xiaotang, a meta da China para economizar energia nos próximos cinco anos por unidade do PIB é de 20%. A proposta, no entanto, empregou apenas termos como "incentivo" ou "estímulo e apoio", reduzindo seu poder jurídico.

Depois dessas inspeções, os departamentos concernentes vão apresentar problemas, experiências e sugestões de todas as localidades num relatório a ser encaminhado para a APN.

A China se esforçará por alcançar a meta de reduzir o consumo de energia, o que não será fácil senão adotar medidas para mudar suas estruturas de crescimento econômico, assinalaram os especialistas. O PIB da China continuará crescendo este ano a uma taxa de 10%.

Sem dúvida, de olho na atuação situação econômica, a meta de reduzir o consumo de energia em 4% este ano não será fácil de alcançar, a menos que a China faça grandes mudanças em sua política macroeconômica, disse Zhou Dadi, diretor geral do Instituto de Investigação de Energia da Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma.

A China registrará este ano um rápido crescimento no consumo de energia. Nos primeiros quatro meses, o consumo de carvão da China se elevou em 13,8% sobre o mesmo período do ano passado; o de coque, 11%, e a eletricidade, 12,5%.

A China produz 69,55 milhões de toneladas de óleo bruto nos primeiros quatro meses com um crescimento interanual de 11,9%, mesmo que suas importações cheguem a 49,15 milhões de toneladas, com um aumento interanual de 17,3%.

Segundo Zhou, a economia chinesa continuará seu crescimento de alta velocidade herdada do período quinquenal de 2001 e 2005 e não se esfriará a curto prazo.

Os setores da indústria pesada, tais como metalurgia, químicas e materiais de construção, continuam crescendo rapidamente.

Por outro lado, a meta de reduzir o consumo energético requer mudanças fundamentais nas medidas de consumo energético da China, assinalou Zhou.

Os problemas de energia da China não podem ser medidos independentemente e são um assunto macroeconômico do país, considerou Tao Dong, economista da Credit Suisse, em Hong Kong. Isso depende de mudanças no modo de crescimento econômico, destacou Zhou, diretor geral do Instituto de Investigação de Energia da Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma da China.

Cinco setores industriais: ferro e aço, químicos, materiais de construção, petróleo e refinação de coque, eletricidade e calefação, ocupam mais da metade do consumo energético total.

Os especialistas consideram que o primeiro passo deve ser a reforça de preços.

Num simpósio sobre a modificação de preços dos recursos, patrocinado pelo governo chinês em outubro passado, os participantes consideraram que a China acelerará esta forma e estabelecerá um sistema de preços que reflita a demanda e o abastecimento, a raridade dos recursos e o custo da contaminação ambiental.

"A meta de reduzir o consumo energético em cerca de 4% não é impossível, uma vez que as mudanças para melhorar o modo de crescimento econômico possam ser levados a cabo, o mais rápido possível", afirmou Zhou Dadi.

"Se haver tais mudanças, a meta de redução do consumo energético de 20% durante cinco anos poderá ser alcançada definitivamente", prevê Zhou.

 
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