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China criará cinturão de proteção ecológica no Tibet
2006-07-06 13:06:52    cri

O governo chinês lançou no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Livro Branco sobre a Proteção Ambiental 1996-2005. O documento afirma que a poluição ambiental vem sendo atenuada por intermédio de adoção de uma série de medidas. Porém, esclarece que o país ainda enfrenta graves problemas na área.

O governo chinês elegeu a proteção ambiental como uma das prioridades políticas nacionais. A China investiu 950 bilhões de yuans no combate à poluição ambiental nesta última década. Mediante desses esforços, o volume das emissões de poluentes industriais e o tratamento da poluição de alguns rios vem apresentando resultados preliminares. Além disso, a taxa de cobertura florestal também está crescendo.

A Região Autônoma do Tibet se situa no Planalto Qinghai-Tibet, considerado como "Teto do Mundo". Com condições ecológicas muito frágeis, o Tibet necessita de uma proteção ambiental do Estado durante o seu processo de desenvolvimento econômico e turístico.

A China planeja estabelecer uma série de zonas de proteção ecológica e reservas florestais no Tibet para frear a degradação ambiental na região, assinalaram funcionários locais.

O programa faz parte dos esforços da China para fortalecer a segurança ecológica, comentou recentemente Zhang Tianhua, subdiretor da Administração de Proteção ambiental da Região Autônoma do Tibet, sudoeste da China, numa conferência de imprensa.

O governo central vai destinar 38,7 milhões de yuans (US$ 4,84 milhões) para apoiar a proteção ambiental da Região Autônoma entre 2006 e 2020.

O governo central também financiará programas como a recuperação das pastagens degradadas, o controle da desertificação e a recolocação de pastores.

Apesar dos projetos, as tormentas de areias, a degradação das pastagens e a desertificação continuam açoitando o Tibet devido à falta de uma planificação integrada entre essas iniciativas e a compreensão de sua importância para o ambiente ecológico global, declarou Zhang.

De acordo com o novo plano, o governo central pretende recuperar 14,96 milhões de hectares de pastagens usadas para o pastoreio e restaurar outras 4,2 milhões de hectares de pastagens no Tibet, o que permitirá à proteção de 77% dessas áreas medianamente degradadas na região, disse Zhang.

Além disso, com 8,34 milhões de hectares de bosques originais situados dentro das reservas naturais e 4,368 milhões de hectares de bosques madeireiros recuperados e árvores replantadas, 78% dos bosques no Tibet estarão sob proteção.

A expansão da área com vegetação no Tibet ajudará a aliviar o impacto das tormentas de areias no Leste chinês e contribuirá com o equilíbrio ambiental mundial, ao manter 24,5 milhões de toneladas de carbono por ano no ecossistema da região, assinalou Doje, engenheiro chefe do Instituto de Prospecção Geológica da Região Autônoma do Tibet e um dos mentores do projeto.

Devido ao fato de muitos rios nascerem no Tibet, a realização de projetos ambientais não só garantirá a segurança ecológica nacional, mas também a dos rios transfroteiriços, assegurando a exploração sustentável dos recursos hídricos internacionais, mencionou Doje.

Os projetos também contribuirão aos esforços mundiais para proteger a biodiversidade regional, especialmente de 125 espécies de animais selvagens e 39 tipos de plantas silvestres de grande valor para o planalto.

O auditor geral da China, Li Jinhua ,disse recentemente que mais de 1,54 trilhão de yuans (US$ 192,5 milhões) destinados à proteção ambiental ao longo da Ferrovia Qinghai-Tibet estão livres de "uso inapropriado grave".

Em seu relatório apresentado pela Auditoria Estatal para a Assembléia Popular Nacional (APN), Li disse que as prestações de contas financeiras relacionadas ao programa de proteção ambiental das margens da Ferrovia foram aprovados e os projetos estão praticamente concluídos.

O Escritório de Li iniciou a auditoria dos projetos de proteção ambiental da ferrovia que possui 1.142 quilômetros de extensão entre Golmud (Qinghai) a Lhasa (Tibet) em 2005.

A auditoria foi executada com base num plano de investimentos para a construção da obra - emitido pela Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma e o relatório de avaliação dos impactos ambientais - adotado pela Administração Estatal de Proteção Ambiental e o Ministério de Obras Hidráulicas.

Os projetos de proteção ambiental incluem a construção de 33 passagens especiais para que os animais silvestres cruzem a ferrovia.

 
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