Nos últimos 5 anos, a China aplicou no total vultosos investimentos, no valor de 200 bilhões de yuans (equivalentes a 25 bilhões de dólares americanos) à melhoria do ambiente ecológico da região oeste, conseguindo construir uma área florestal com mais de 40 milhões de hectares. Perante a situação, um funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma assinalou recentemente que a construção ecológica no oeste do País continua sendo uma tarefa muito dura.

Em recente reunião a respeito, realizada em Tianjin, o sub-diretor da Comissão, Wang Jinxiang revelou que neste período, a China aplicou tantos investimentos na melhoria e proteção do meio ambiente da região oeste, conseguindo construir uma área florestal com mais de 40 milhões de hectares, tratar 540 mil quilómetros quadrados, açoitados pela erosão do solo e recuperar pastagens com uma superfície de cerca de 20 milhões de hectares, além de fortalecer a construção na Reserva Natural na fonte dos três rios.

Segundo dados oferecidos pela Comissão, a região oeste do País enfrenta uma situação muito grave no meio ambiente ecológico. A superfície total do País, açoitada pela erosão do solo chega a 3 milhões e 56 mil quilómetros quadrados, dos quais, 80% ficam na região oeste. E dos 2 milhões e 620 mil quilómetros quadrados desertificados do país, mais de 90% estão no oeste. Além disso, as pastagens degradadas do País, em sua maior parte, também ficam na mesma região.

Um responsável da Comissão manifestou que a China está considerando incluir diversas medidas destinadas ao desenvolvimento dos projetos referentes à proteção ambiental na parte sobre o desenvolvimento do oeste do "11º programa quinquenal" do País.

Com base nisto, a China investirá US$ 20,6 bilhões em 12 novos projetos de infra-estrutura na Região Oeste. Os empreendimento foram anunciados pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

O programas incluem uma ferroviária entre a cidade de Taiyuan, capital da província de Shanxi, e a cidade de Zhongwei, da Região Autônoma Hui de Ningxia; rodovias e vários aeroportos de pequeno e médio porte regionais.

O governo também investirá em projetos chave de minas de carvão, incluindo a Mina de Carvão Nº 1 Shengli na Mongólia Interior e a Mina Meihuajing em Ningxia.

Quatro novas hidréletricas (uma reserva) também estão incluídas entre os empreendimentos.

Segundo a Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma, entre os projetos se encontra uma refinaria com capacidade para produzir 800 mil toneladas de eteno na província de Sichuan, outra voltada à produção de 1,2 milhão de toneladas de Kainite na Região Autônoma do Xinjiang e, por fim, uma siderúrgica com capacidade instalada para produzir 400 mil toneladas de alumínio na Mongólia Interior.

Além disso, serão lançados projetos referentes às indústrias de alta tecnologia, educação e saúde.

A Comissão explicou que todos esses projetos estão relacionados com a intra-estrutura de construção no oeste do País, especialmente voltados às zonas rurais menos desenvolvidas economicamente.

Embora o governo chinês pretenda intensificar o controle sobre os investimentos neste ano, assim como conter o superaquecimento econômico, o apoio financeiro ao desenvolvimento do Oeste do País não foi alterado, afirmou um funcionário da comissão.

Segundo a Comissão Estatal de Desenvolvimento e Reforma, o governo central abrirá um número de novos projetos para o oeste do País para ativar a economia local. No período 2000 - 2005, o governo aplicou US$ 125 bilhões em 70 projetos chave na região.