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Criar área de livre comércio sino-australiana corresponde aos interesses dos dois países
2006-07-04 15:32:16    cri

Ao participar recentemente do simpósio sobre a assinatura do acordo sobre a criação da área do livre comércio entre a China e a Austrália, o membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e também Secretário do Partido Comunista no Comitê Provincial de Guangdong, Zhang Dejiang, afirmou que a criação dessa área corresponde aos interesses fundamentais dos dois países.

Tudo indica que esta foi uma escolha correta feita pelas duas partes. Desde que ambas as partes consultem-se em pé de igualdade, entendam-se mutuamente, concedam-se reciprocamente e resolvam apropriadamente suas preocupações, as negociações sino-australianas sobre o estabelecimento dessa área chegarão a um acordo de benefício mútuo.

O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, ora em visita de trabalho à China, e mais de 200 personalidades do governo, de empresas e do setor acadêmico dos dois países, participaram do seminário.

Zhang apontou que a China e a Austrália são países com importante influência na região Ásia-Pacífico e no mundo. Os dois países possuem amplos interesses comuns em muitos campos. Até o momento, as duas partes realizaram cinco rodadas de negociações, chegando a consensos nos princípios e na estrutura de negociações.

Zhang exprimiu que as condições da China e da Austrália são diferentes. A Austrália é um país industrializado, cujo Produto Interno Bruto (PIB) per capita atinge 32 mil dólares, tendo superioridade de concorrência em muitos aspectos. Já a China é um país populoso em desenvolvimento, seu PIB per capita alcança apenas 1,700 dólares. Enquanto a Austrália é um país vasto e não populoso, a China possui habitantes demais e, consequentemente, diminui em espaço.

Com isso, percebe-se a grande diferença de competitividade na agricultura entre os dois países. Zhang quer que as negociações sobre o estabelecimento da Área do Livre Comércio sino-australiana resolva adequadamente a preocupação chinesa na agricultura, fazendo com que as negociações nessa área possam trazer resultados de benefício recíproco.

Referindo-se à área industrial, Zhang indicou que a Austrália tem evidente superioridade na tecnologia intensiva e em mercadorias de capital intensivo, estando na extremidade superior da cadeia industrial. A China possui uma certa superioridade em produção de mão-de-obra intensiva, mas está na extremidade inferior da cadeia industrial. Há diferença entre as duas partes na estrutura de produtos, mas com forte complementariedade, deixa-se margem à abertura mútua de mercados.

Zhang acentuou que o comércio de serviços também é um importante conteúdo nas negociações sino-australianas sobre a criação da área do livre comércio. Além de ser uma potência na agricultura, a Austrália é também uma potência de comércio de serviços. Em comparação com a envergadura do comércio de mercadorias, o desenvolvimento do comércio de serviços da China está estagnado, mas com rapidez. Durante 23 anos, entre 1982 e 2005, o comércio de serviços da China foi 36 vezes maior, ou seja, o aumento anual em média atingiu cerca de 16%. A exportação chinesa do comércio de serviços em 2005 ocupou 3,4% da exportação mundial, ficando no oitavo lutar do planeta. A importação de serviços da China representa 3,6% da importação mundial, ficando no sétimo lugar do mundo.

Na Austrália, há ramos de serviços desenvolvidos, enquanto a área chinesa do gênero vem desenvolvendo-se. Zhang considerou que, uma vez que as negociações sino-australianas sobre a criação da área de livre comércio sejam realizadas corretamente, trarão novas chances para as duas partes, a fim de estreitar ainda mais as relações econômicas e comerciais entre os dois países

.

O volume de comércio entre ambos países em 2005 chegou a 27,25 bilhões de dólares. Entre janeiro e maio de 2006, o volume de comério entre a China e Austrália foi de 11,74 bilhões de dólares, com um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período de 2005. Atualmente, a Austrália é a nona maior parceira comercial da China, enquanto a China é a segunda maior parceira comercial da Austrália.

 
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