A China deve fortalecer o controle de riscos para garantir a segurança alimentar, indicou um relatório emitido dia 2 pela Academia das Ciências Sociais da China.
O sistema de controle de riscos do país concentra-se na avaliação de materiais perigosos biológicos, químicos e físicos que podem existir nos alimentos e em aditivos alimentares.
No escândalo de produtos lácteos, no ano passado, o leite em pó infantil contaminado com melamina produzida pelo Grupo Sanlu provocou a morte de pelo menos seis crianças e deixou cerca de 300 mil doentes.
O documento indica que os resultados da avaliação de riscos devem ser uma importante base científica para monitorar as práticas de segurança alimentar e estabelecer e melhorar os padrões de garantia dos alimentos.
A Assembléia Popular Nacional, o órgão legislativo mais importante da China, aprovou a Lei de Segurança Alimentar em 28 de fevereiro, proporcionando uma base legal para que o governo fortaleça o controle de segurança alimentar "desde a linha de produção até o consumo".
A lei, que entrará em vigor em 1º de junho de 2009, permitirá que o governo chinês crie um sistema de monitoramento e supervisão, estabeleça padrões nacionais da segurança alimentar, sistema de recolhimento e aplique multas severas aos ofensores.
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