A crise financeira e econômica mundial pode ter efeitos adversos sobre a saúde pública, entretanto, os países devem tomar medidas para evitar isso, disse dia 19 último a diretora geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.
"Os países de todos os níveis de desenvolvimento econômico estão preocupados com o impacto da crise financeira sobre a saúde", salientou, "os funcionários temem que a saúde em seus países possa piorar à medida que aumenta o desemprego, as redes de segurança para a proteção social falharem, a poupança e as pensões se desgastarem e o investimento com a saúde abaixar".
"Os funcionários também temem que os atuais financiamentos para o desenvolvimento internacional da saúde possam não ser mantidos", disse. Chan pediu aos países que "aproveitem toda a oportunidade para proteger a população e evitar os efeitos adversos sobre a saúde".
"Os ministérios da Saúde e das Relações Exteriores necessitam de uma série de argumentos urgentes para convencer outros ministérios que protejam o financiamento para a saúde em todo o país e no mundo", completou Margaret Chan.
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